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Boa alimentação

Como a alimentação pode te auxiliar no controle da depressão

Alimentação e depressão em pauta, siga lendo:

A campanha do Setembro Laranja desde 2014 comprova que a Nutrição tem papel fundamental na prevenção e superação da depressão.

Tanto a saúde mental quanto a física são importantes (ainda mais) nesse momento de isolamento, home office e tantos outros motivos que nos fazem refletir sobre o que causa desconforto em relação a nossa saúde. Nesse período pandêmico tudo ficou mais intenso, os nossos relacionamentos profissionais, pessoais e a relação com a comida.

Sobre esse aspecto conversamos com a Nutricionista Daiara de David  e ela nos trouxe alguns relatos e muitas dicas para ajudar você. Siga lendo:

“Tenho pacientes que estão se dando conta que a alimentação é fator chave na qualidade de vida e no sucesso ou fracasso profissional e pessoal. Nos atendimentos identifiquei os principais motivos que levam as pessoas a terem uma alimentação desiquilibrada: ansiedade, estresse, instabilidade emocional e excesso de trabalho”.

Você se identifica com esses fatores?

Você ou alguém próximo já devem ter apresentado aquele episódio compulsivo de abrir a geladeira a cada 10 minutos e comer o que vê pela frente. Em geral esses impulsos estão associados a perda do controle e o que ocorre? descontamos na comida.

Neste caso a comida é uma forma de alívio e prazer, chamamos de FOME EMOCIONAL e não física. Como o próprio nome diz é quando se come a partir de emoções, desde tristezas, ansiedade até a alegria, descontar na comida, porque é um alívio momentâneo, uma tentativa de fuga.

Alimentar-se deve ser prazeroso, sem o sentimento de culpa

É possível comer um bolo de chocolate sem se sentir culpada? É sim. Porém, é necessário o autoconhecimento. Exemplo: após uma refeição avalie qual o nível da sua fome, qual o gatilho te levou a comer? (fome física, aquela caracterizada pelo ronco na barriga ou pontadas no estômago ou dor de cabeça ou fome emocional, gerada por estresse, vontade, ansiedade, tristeza). Assim você já consegue planejar melhor a próxima refeição, com consciência e sem perder o controle.

Ter equilíbrio nutricional e traçar boas estratégias com a sua nutricionista, farão você se sentir bem o tempo todo, seja no trabalho ou em casa, permitindo assim que você alcance seus objetivos.

DICAS DA NUTRI

DICA 1: Alguns alimentos que aumentam o risco de transtornos depressivos: industrializados em geral, bebidas açucaradas, refrigerantes, grãos refinados, gorduras trans, uma alimentação pobre em alimentos antiinflamatórios.

DICA 2: Alimentos chave quee saciam a fome e as necessidades do corpo:

  • Vitamina D (sardinha, atum, gema de ovo);
  • Vitamina C (laranja, morango, acerola);
  • Vitamina A (cenoura, gema de ovo e abóbora);
  • Vitaminas do Complexo B (fígado, miúdos, leite e derivados, leguminosas, frutas, peixes, vegetais verdes escuros);
  • Omega 3: (peixes de água fria: sardinha, salmão e outros, linhaça, chia, oleaginosas);
  • Triptofano: aminoácido precursor da serotonina, responsável pela sensação de bem estar (banana, abacate, chocolate amargo, oleaginosas)
  • Entre outros alimentos antiinflamatórios como: azeite de oliva extra virgem, gengibre, açafrão;

DICA 3: uma alimentação saudável fornece os nutrientes fundamentais para o cérebro já que tem efeito antioxidante, antiinflamatório e neuroprotetores.

DICA 4: sugiro planejar a rotina incluindo uma boa qualidade do sono e hidratação. E claro, o consumo regular de fibras e probióticos para manutenção da microbiota intestinal, composta de bactérias saudáveis, a prática de atividades físicas regulares.

Cada pessoa é única e juntas podemos elaborar um plano alimentar personalizado
de acordo com a sua rotina e as preferências.

Quer ajuda? Clique aqui ou na imagem abaixo: