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Top 7 fatos sobre o coletor menstrual

Coletor Menstrual em pauta, siga lendo:

Oi gurias, vocês pediram e a nossa redação atendeu: vamos esclarecer as principais dúvidas sobre o coletor menstrual, ou os “copinhos”, como preferirem.

No top trend da lista dos benefícios está o fato que os coletores mantêm os fluídos benéficos dentro da vagina, ao contrário dos absorventes internos que “sugam” os fluidos vaginais saudáveis como bactérias, hidratantes e lubrificantes naturais.

Com vocês o jogo de perguntas e respostas rápidas e fáceis de entender com quem sabe do assunto, a Ginecologista Dra. Pamela Machado Kramer.

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Revista Vitale: Posso dormir e fazer as necessidades fisiológicas com ele?

Dra. Pâmela: Sim e sim! Você pode ficar com ele entre 8 e 12 horas seguidas, ou seja, pode dormir com ele. Quanto às necessidades fisiológicas, também pode porque o coletor fica dentro da vagina, não interfere na micção já que a uretra está numa parte mais externa em relação à posição dele (e quanto ao evacuar também não tem problema algum).

RV: Posso ter relações sexuais com o coletor?

Dra. Pâmela: Apesar de não ser impossível, desaconselho. A penetração, enquanto a mulher estiver fazendo uso do dispositivo, pode empurrá-lo mais para o fundo da vagina e causar desconforto e até mesmo dor. A haste usada para retirá-lo, apesar de flexível e em silicone, também pode incomodar o parceiro.

RV: O coletor machuca e gera infecção?

Dra. Pâmela: Nem um nem o outro, se usado de maneira correta fica tudo bem, ele é silicone médico hipoalergênico, um material seguro e que evita a proliferação bacteriana.

RV: Quanto tempo posso usá-lo e como limpá-lo?

Dra. Pâmela: A cada troca, que normalmente é indicada de 6 até no máximo 12 horas (dependendo do fluxo de cada mulher), é necessário lavar o coletor com água corrente e sabão neutro.

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RV: Quais os tipos de coletores e as vantagens de usá-lo?

Dra. Pâmela: Há diversas marcas no mercado que, em geral, vendem dois tamanhos: um menor – para mulheres com menos de 30 anos e que nunca deram à luz por via de parto vaginal – e outro maior – para mulheres com mais de 30 anos ou que já vivenciaram esse tipo de parto.

O coletor menstrual se mostra mais econômico do que o absorvente tradicional a médio e longo prazo. Além da economia, também tem o fator ecológico já que se produz menos lixo ao não usar qualquer tipo de absorvente descartável.

R.V: Quem tem Diu de cobre ou anel vaginal, pode usar o coletor?

Dra. Pâmela: Pode usar com Diu, já o anel costuma ser colocado fora do tempo de fluxo menstrual, mas pode usar os dois se preciso. É possível colocar o anel depois do coletor se preferir, ele só precisa estar aberto e encostando nas paredes da vagina.

R.V: E quem não pode usar?

Dra. Pâmela: Não aconselho para mulheres que nunca tiveram relações sexuais porque ao colocar ou retirar o coletor o hímen pode romper. É imprudente também nos primeiros dias após dar à luz e em pacientes com corrimento vaginal.

Quebrando o tabu desde 1937

Pasme, o 1º coletor foi criado em 1937 pela atriz Leona W. Chalmers, na sua primeira versão era feito de borracha e logo após foi reinventado em borracha vulcânica (bem mais macia). Mas por que eles só voltaram a popularidade agora, após 80 anos?

Tabu é a resposta! Durante séculos as mulheres conversaram as escondidas sobre o assunto. Hoje, sem vergonha e conscientes do nosso corpo, direitos e saúde, nós, mulheres, devemos e temos o direito de explanar quaisquer assuntos e dúvidas que envolvam nossa vida.

PÂMELA MACHADO KRAMMER
GINECOLOGISTA E OBSTETRA (CRM 34965)

Endogine – Ginecologia e Obstetrícia
Policlínica Santa Lúcia  – R. Barão do Rio Branco, 1250 | Sala 204
Cruz Alta/RS | (55) 3303 4503

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