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Medicina Vitale

Mioma: causas, sintomas, diagnóstico e tratamento

Confira a entrevista completa sobre Mioma com a Dra. Pâmela Machado Krammer, Ginecologista e Obstetra da Clínica Endogine de Cruz Alta.

Mioma é um tumor benigno formado pelas células musculares lisas do útero, e é extremamente comum. Usualmente é um achado ocasional em uma “ecografia de rotina”.

Segunda a Dra. Pâmela Machado Krammer, Ginecologista e Obstetra da Clínica Endogine de Cruz Alta, o maior problema está na desinformação sobre a doença, na falta de cuidados e na realização de preventivos periódicos.

“O número, o volume e a localização dos miomas correlacionam-se com os sintomas e são critérios importantes para definir o tratamento. Se o mioma estiver para fora do útero não traz prejuízo algum, mas se estiver crescendo para a parte de dentro do útero (cavidade uterina) pode causar sangramento aumentado durante a menstruação, dor pélvica não cíclica, infertilidade, aborto de repetição ou sintomas compressivos”, explica a Dra. Pâmela.

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Em conversa com a Dra. Pâmela, com o intuito de auxiliar e prevenir, separamos informações essenciais sobre as principais causas, os sintomas, o diagnóstico e o tratamento, confira:

Causas

De forma específica e delineada, não há registro de uma única causa para o surgimento de um mioma. Porém sabemos que está relacionado a fatores hormonais. Como à produção de estrógeno e progesterona (hormônios femininos), responsáveis por estimular o desenvolvimento do endométrio durante cada ciclo menstrual, a fim de prepará-lo para a gravidez, que, quando em desequilíbrio, podem promover o crescimento dos fibroides.

“A incidência nas mulheres em idade reprodutiva é alta, chegando a atingir mais de 5 a cada 10 mulheres. No entanto, com a chegada da menopausa e a diminuição dos hormônios femininos, os miomas tendem a reduzirem de tamanho e não causam mais sintomas”, destaca a Dra. Pâmela.

Sintomas

Entre os principais sintomas é possível listar: o aumento abundante do fluxo menstrual; o aumento do volume do abdômen; dor; anemia; infertilidade; abortamentos; e compressão sobre a bexiga e intestino capazes de provocar desconforto urinário e gastrintestinal.

“Mesmo assim, muitos miomas são pequenos e algumas mulheres podem não apresentar sintomas. E por isso se dá a importância dos exames de rotina”, ressalta a especialista.

Fatores de risco

Algumas situações podem aumentar a probabilidade de ocorrência de um mioma. Como a hereditariedade e raça. Isso porque, no caso de hereditariedade, quando sua mãe ou irmã tem miomas, as chances de desenvolvê-los será maior. E sobre a questão raça, a incidência em mulheres negras chega a 50%, enquanto que em mulher brancas em 25%. Além disso, mulheres negras têm miomas em idade mais jovens.

Diagnóstico

O diagnóstico normalmente ocorre após avaliação do ginecologista e por meio de exames de imagem, como o ultrassom e a ressonância magnética.

Tratamento

Os miomas que não apresentam sintomas incômodos, não requerem tratamento imediato. No entanto exigem acompanhamento e monitoramento a partir de exames de rotina.

“Normalmente o tratamento clínico é suficiente para o controle dos sintomas. Porém, se ocorrer a falha de tratamento clínico ou se estiver impedindo uma gestação, pode-se optar pela remoção cirúrgica do mioma ou até mesmo do útero”, comenta a ginecologista Dra. Pâmela.

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Quando o tratamento se faz necessário, às opções variam de acordo com os sintomas, aumento do sangramento e/ou dos próprios miomas. Alguns medicamentos podem ser usados para aliviar os sintomas ou reduzir o tamanho dos miomas, porém não irão diminuí-los de forma permanente ou eliminá-los.

Os casos cirúrgicos de mioma podem levar em consideração:

– Miomas que estão crescendo rapidamente;

– Sangramento contínuo – mesmo com uso de medicamentos;

– Dor grave e/ou persistente;

– Miomas grandes que interferem na saúde urinária, constipação ou dor durante a relação sexual;

– Mulheres que desejam engravidar, mas os miomas causa infertilidade ou abortos espontâneos.

“Atualmente a medicina também oferece outras formas de tratamento quando se faz necessária destruir, ao invés de remover os miomas. Como a embolização da artéria uterina, a ultrassonografia focalizada de alta intensidade, a ablação por radiofrequência, a crioterapia e a ultrassonografia focalizada guiada por ressonância magnética. Sobretudo, a escolha do tratamento deve levar em consideração várias situações. Como o caso de estar passando ou já ter passado pela menopausa, os sintomas e sua gravidade, o desejo de engravidar e a ineficácia de algum tratamento já realizado”, explica Pâmela.

Lembrando que estas informações não substituem a consulta médica, então é sempre importante consultar o seu médico e discutir qual o tratamento adequado para o seu caso.

Se você está suspeitando de miomas uterinos ou, ainda, caso não tenha feito seus exames de rotina, com a periodicidade combinada com seu médico, marque logo uma consulta ginecológica. Acima de tudo, a prevenção sempre será sua melhor amiga.

Para saber mais ou marcar sua consulta entre em contato com:

PÂMELA MACHADO KRAMMER
GINECOLOGISTA E OBSTETRA (CRM 34965)

Endogine – Ginecologia e Obstetrícia
Policlínica Santa Lúcia  – R. Barão do Rio Branco, 1250 | Sala 204
Cruz Alta/RS | (55) 3303 4503

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