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Medicina

Alcoolismo: o que a psicologia pode fazer pelo dependente químico

Combate a dependência química em pauta no Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo:

Prejuízos sem fim! Geralmente é isso que se pensa sempre ao ouvir a pronuncia da palavra alcoolismo e acredite, você não está errada.

Essa doença prejudica o corpo humano e as relações, podem haver prejuízos e conflitos infindáveis um deles é, infelizmente a perda da vida. Por outro lado, enquanto há vida, há esperança e por isso preparamos esse conteúdo especial em um dia também especial conhecido como o Dia de Combate ao Alcoolismo.

Antes de tudo, lembre-se: assim como ninguém deseja estar doente, ninguém quer, em momento algum, estar alcoólatra. Geralmente, tudo começa com o uso do álcool como falso recurso para lidar com os problemas, alimentando assim falsas crenças sobre os “bons” efeitos do álcool que então o uso eventual transforma-se em dependência (e pode ser rapidamente).

O que a psicologia pode fazer pelo dependente químico?

A nossa conversa sobre esse tema fundamental é com a Psicóloga Carla Binsfeld cujo know-how é aprofundado e indiscutível sobre a área psicológica voltada ao tratamento da dependência química.

Ela explica que, o tratamento psicológico é uma das bases para a cura (gradativa) e além disso, auxilia na conscientização dos efeitos nocivos do álcool e na compreensão de sentimentos e comportamentos associados a dependência. O objetivo do tratamento é sanar os prejuízos causados no desenvolvimento das habilidades cognitivas, comportamentais e emocionais, por meio da psicoterapia (individual, grupal e/ou familiar).

Prevenção de recaídas

Desenvolver novos hábitos para resolver problemas e assim manter o autocontrole para continuar vivendo sem o uso do álcool, este é o foco do trabalho em equipe.  Inclusive, Carla salienta a importância da presença constante da família (no tratamento e no cotidiano).

Binsfeld comenta que sim, é possível que você, na condição de familiar, ache que já fez o que estava ao seu alcance para ajudar o doente, e inclusive por isso sinta medo, raiva, culpa ou rejeição, por isso é tão importante conhecer o problema a fundo.  Através de informação, não desista de ajudar, o seu apoio faz parte do tratamento.

Você sabia, por exemplo que as chances de recaídas são reduzidas quando há acompanhamento familiar nas reuniões em grupos de apoio ou no tratamento, a base desse dado é científica. Claro que, segundo Carla, as recaídas são comuns no tratamento, pois o alcoolismo é crônico e requer atenção. Na maioria das vezes ocorrem por causa da ansiedade, situações de estresse, conflitos familiares ou pressões sociais para que haja o consumo do álcool, principalmente no início do tratamento.

Lembre-se que o alcoolismo é complexo e por isso deve ser feito por uma equipe multidisciplinar especializada nos cuidados do transtorno do uso do álcool.

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