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Projetando para o bem-estar

Sabe aqueles locais corporativos que você entra e já se sente acolhido? Então, geralmente o projeto arquitetônico baseou-se na ergonomia.
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Sabe aqueles locais corporativos que você entra e já se sente acolhido? Então, geralmente o projeto arquitetônico baseou-se na ergonomia, ou seja, além de pensado com estrutura para visitantes/clientes também levou em consideração essa ciência. Uma interação entre o homem e o ambiente que otimiza o desempenho das atividades e proporciona conforto, contribuindo para a qualidade de vida de quem ocupa o espaço.

Desta forma todos os públicos envolvidos no meio corporativo são beneficiados, inclusive os colaboradores, pois ganham condições de trabalho que reduzem a fadiga visual ou desgaste físico e mental, além de planejar cuidadosamente o design dos móveis para evitar casos de lesões por esforços repetitivos (o temido LER).

A arquiteta Juliana Felippin comenta ser necessária muita cautela na hora de executar tais regras de ergonomia, a principal é atentar aos detalhes antes mesmo do imóvel estar pronto para que não haja restrição de resultados. Assim, por meio das técnicas de conforto e adequação da mobília, cores e outros recursos propícios, há um ambiente harmônico, confortável e bonito.

A segurança passa pela escolha dos materiais

Segundo a arquiteta a ergonomia também pode evitar acidentes, por isso escolher os materiais corretos é fundamental. “Pisos precisam de acabamento polido para ambientes molhados e vidros laminados e esquadrias de PVC devem ter boa resistência e fechamento eficientes”, comenta Juliana.

Altura e disposição importam sim

Considerar a altura dos móveis de acordo com a média da altura de quem vai os usar é bem importante. “As bancadas e prateleiras do ambiente corporativo, assim como as do lar, devem estar na altura correta para que as pessoas não precisem se curvar ou se esticar” esclarece a arquiteta que complementa: “isso também vale para a disposição dos móveis que deve ser estratégica para garantir a circulação fluida pelos espaços, ou seja, sem a necessidade de se contorcer ou fazer movimentos desconfortáveis”.

Cores e iluminação

A luz e as cores influenciam o nosso estado emocional, por isso Juliana explica que a leitura visual do ambiente tem relevância na ergonomia aplicada ao design de interiores e até mesmo influencia no humor. “A luz baixa e amarela incita ao relaxamento, enquanto as cores azul e amarelo, por exemplo, estão ligadas a atividades e desenvolvimento tecnológico, criativo e se aplicadas da forma correta podem estimular o cérebro a tomar decisões mais rápidas”, conta.

Por isso, pensar na iluminação e nas cores dos ambientes das atividades humanas, tanto de lazer quanto de trabalho, é um gesto de cuidado com o corpo e a mente.

Organização essencial

Trabalhar em uma mesa cheia de objetos que não estão relacionados à atividade e trabalhar em uma mesa sobre a qual estão apenas os objetos essenciais à atividade pode fazer muita diferença no rendimento do dia a dia.

A ergonomia nesse contexto ajuda no foco das ações e a reduzir / evitar perda de tempo com organização e distrações. Aqui entram espaços específicos para dispor materiais de escritório, tanto sobre a mesa como em gavetas, prateleiras ou nichos, de acordo com a rotina de cada trabalho.

Juliana finaliza afirmando que: “Projetar com ergonomia é garantia de qualidade de vida!”

Juliana Felippin
Arquiteta | CAU A 45908-9
(55) 9 9145 4045
@juliana_felippin_arquitetura

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