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Medicina Vitale

Carboidratos podem aumentar o risco de câncer de pulmão

carboidratos e câncer
Alimentação é a chave para prevenir e também causar muitas doenças. Veja a descoberta da vez:

Como você já deve saber, a principal causa do câncer de pulmão é o fumo. A novidade agora é trazida por pesquisadores do MD Anderson: a quantidade de carboidratos que ingerimos também podem aumentar o risco da doença.

 

Os pesquisadores avaliaram a associação entre índice glicêmico, dieta e risco de câncer de pulmão e concluíram que o índice glicêmico está associado com o risco de desenvolver câncer de pulmão.

“É um índice relacionado ao nível de açúcar no sangue, que mede a quantidade de moléculas de glicose presentes em cada tipo de alimento”, explica o oncologista Antonio Carlos Buzaid, chefe-geral do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes (COAEM) da Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Não é de hoje que a ciência aponta a correlação entre câncer e nutrição. As vitaminas A, C e E, assim como dietas ricas em frutas e vegetais têm sido associadas com a redução do risco, enquanto a ingestão de carne vermelha, laticínios, gordura saturada e lipídios é positivamente associada com um risco ampliado para o câncer de pulmão.

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Alimentos ricos em carboidratos modulam a secreção de glicose e insulina no organismo, em uma dinâmica que desempenha papel importante no desenvolvimento do câncer. No entanto, poucos estudos se dispuseram a avaliar a correlação entre a ingestão de carboidratos e câncer de pulmão.

Agora, os pesquisadores do MD Anderson consideraram dados de 4.318 indivíduos brancos, não-hispânicos, assintomáticos, recém diagnosticados com câncer de pulmão. A análise de risco considerou as diferenças de gênero, idade e estilo de vida, em uma avaliação que considerou uma variedade de esportes ativos e exercícios físicos, o Índice de Massa Corporal e a presença ou não do tabagismo.

Os resultados mostram que os participantes foram mais propensos a fumar, a maior parte composta por fumantes de longo prazo, com baixo IMC segundo os critérios da Organização Mundial de Saúde (kg/m2). Também foram registrados valores diários elevados de carboidratos com alto índice glicêmico e menor quantidade de fibras.