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Medicina Vitale 38

Identificar precocemente a toxoplasmose é essencial na gravidez

Rápida detecção previne a transmissão congênita e proporciona um tratamento correto.

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Rápida detecção previne a transmissão congênita e proporciona um tratamento correto

A saúde feminina demanda uma maior atenção durante o período gestacional, momento em que é fundamental reduzir as chances de qualquer intercorrência que comprometa a mãe ou o bebê. Um evento de toxoplasmose não identificado precocemente, por exemplo, pode ser prejudicial se não evitado através de exames moleculares que permitem a detecção do protozoário.

Entenda a toxoplasmose a sua transmissão

É uma doença não-contagiosa e na grande maioria dos casos é adquirida por via oral, na ingestão de carnes cruas ou malpassadas de hospedeiros intermediários que contêm cistos do parasita. Também pode ocorrer pelo consumo de água, frutas e verduras cruas que abriguem os cistos do Toxoplasma gondii ou pela manipulação de alimentos ou utensílios de cozinha que de algum modo também foram contaminados.

Quando uma gestante se infecta, ocorre a transmissão congênita através da placenta, isto é, da mãe para o bebê em formação, causando danos neurológicos e oculares ao feto. A microcefalia, as calcificações cerebrais e as cicatrizes na retina que diminuem a visão podem surgir dessa infecção.

Sintomas e reativação

A infecção é silenciosa, por isso geralmente não provoca sintomas.

Algumas pessoas apresentam linfonodos inchados, febre, uma vaga sensação de mal-estar e às vezes dor de garganta ou visão embaçada e dor nos olhos.

Os casos mais preocupantes são aqueles em que a gestante passou anteriormente à gestação pela infecção de Toxoplasma gondii e durante a gravidez houve imunocomprometimento, quando o sistema imune não funciona como deveria.

Nesses casos, pode haver a “reativação” da doença e consequentemente, ocorrer a transmissão congênita.

Detecção por exames é fundamental

O principal ponto de conseguir um diagnóstico precoce da toxoplasmose é evitar a transmissão congênita, além de proporcionar um tratamento adequado para a mãe e o bebê.

Isto só é possível a partir da realização de exames específicos de sorologia, por meio da detecção de anticorpos IgG e IgM.

Em situações de surto, a identificação do vínculo de casos à fonte de transmissão deve ser feita criteriosamente, considerando sempre os achados laboratoriais que indicam o tempo provável.

Prevenção e cuidados

Cozinhar a carne por completo ou congelá-la e lavar as mãos cuidadosamente após manusear uma carne crua, terra ou caixa de gato ajudam a prevenir a propagação da infecção.

Além disso, realizar o acompanhamento pré-natal é sempre muito importante para evitar qualquer complicação, sem contar a importância de manter o check-up sempre em dia, assim a prevenção passa ser sua aliada na busca de uma vida saudável.

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