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Medicina

Dormir bem faz toda a diferença

ronco e dormir bemO dia é preenchido por muitas tarefas como trabalhar, praticar exercícios e fazer outras atividades nem tanto prazerosas, mas que exigem muito do nosso organismo. Por isso é fundamental a hora do repouso. No entanto, às vezes esse momento chega com problemas que acabam perturbando e, por consequência, não deixam o corpo recarregar as baterias para o dia seguinte.

Dentre estes problemas está o ronco que também atrapalha o sono alheio e, em alguns casos é capaz de causar um problema conjugal. Também elencada como uma dificuldade encontra-se a apneia do sono (parada respiratória por alguns segundos durante o sono) que pode causar ou agravar outros problemas no organismo, como hipertensão, infarto no miocárdio, acidente vascular cerebral entre outras tantas enfermidades.

O dentista Ricardo P. Fogaça ressalta que nem todos os roncadores têm apneia do sono, porém, todos que têm apneia roncam. “Portanto, ao roncar, investigue com o médico otorrinolaringologista se possui a apneia. Já há algum tempo existe o exame da polissonografia, onde a pessoa dorme uma noite em uma clínica com sensores capazes de identificar a existência do problema” diz.

Antigamente, o tratamento das duas doenças só podia ser cirúrgico, entretanto na maioria dos casos em longo prazo o problema retornava. Considerado um tratamento ‘padrão ouro’ é o CPAP, que consiste em um pequeno compressor de ar que joga por uma máscara o ar de forma contínua no nariz do paciente evitando assim que a região do pescoço feche.

Contudo, este método tem uma aceitação muito baixa pela dificuldade de adaptação. Nos últimos anos, surgiu uma alternativa simples e com um custo não tão elevado e o principal, de fácil adaptação por parte dos pacientes. Ele é feito através de um aparelho bucal produzido por dentistas onde placas inseridas nas arcadas superior e inferior unidas entre si promovem uma sustentação da mandíbula evitando desta maneira o fechamento da região do pescoço.

Alguns cuidados para diminuir estes sintomas

– Evitar dormir de barriga para cima

– Não ingerir alimento pesado e álcool duas horas antes de dormir

– Não fazer uso indiscriminado de medicamentos para dormir

– Manter seu peso recomendado, pois quanto mais sobrepeso, mais o problema se agrava

Ricardo Perdomo Fogaça, cirurgião-dentista pela UFSM, especialista em Odontologia do Trabalho pesa Faculdade São Leopoldo Mandic de Campinas (SP) e atualização em Odontologia do Sono pela RGO de Porto Alegre (RS)

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