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Covid-19 Medicina

Diferencie o coronavírus da gripe comum

Estamos todos unidos na prevenção do Coronavírus. Leia para saber mais medidas.

O Coronavírus, como você bem sabe, surgiu na China. Lá considerável parte dos casos suspeitos eram logo descartados (a maioria no Brasil ainda é) em função de se tratarem de outras infecções do sistema respiratório como a gripe. Por essas e outras é importante saber as diferenças.

Em reportagem coletiva o infectologista Ivan França de São Paulo explica que os males causados por vírus respiratórios em geral têm sintomas parecidos com os do Coronavírus.

PRINCIPAIS SINAIS COVID-19

-Febre, tosse e dificuldade para respirar, o que nos faz pensar que alguém gripado também apresenta os mesmos sintomas. Ou seja, é impossível distinguir a infecção pelo coronavírus de uma gripe apenas com base nos sintomas.

ENTÃO COMO É FEITO O DIGANÓSTICO?

Primeiro é importante saber se o indivíduo com tais sintomas esteve em regiões onde há transmissão intensa do coronavírus há pelo menos 14 dias antes do sintoma surgir. Ou se ele entrou em contato com algum caso suspeito ou confirmado. Caso contrário, é mais provável que ele esteja sofrendo com uma gripe.

E, ainda que a pessoa tenha voltado de um local desses e se enquadre nos sintomas, não dá para saber se de fato ela está foi infectada com base somente nessas informações.

O DIAGNÓSTICO EFETIVO

O diagnóstico efetivo vem por meio de testes que descartam a gripe e outras enfermidades e de um exame específico para o Sars-Cov-2, disponível nas redes pública e privada. Ele detecta o agente infeccioso pela sua carga genética, a partir de amostras das vias aéreas ou de catarro.

Só é submetido ao exame quem se enquadra nos critérios de possuir os sintomas e ser do grupo de risco. Isso claro, após consultar um médico e verificar a real necessidade. Até porque, em muitos casos, o tratamento do coronavírus e o da gripe são praticamente iguais.

Essa tabela da Agencia Brasil ajuda a decifrar os sintomas e diferenciá-lo ainda de possíveis resfriados.

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É UM VÍRUS QUE VEM PRA FICAR OU VAI SUMIR?

Não se sabe. Alguns vírus, como o da catapora, não voltam a causar a doença novamente após uma primeira infecção. No caso do vírus da zika, por exemplo, o corpo responde e a mesma pessoa não passa a ser afetada novamente, o que gera uma redução natural no número de casos.

A ciência ainda precisa estudar se o 2019-nCoV gera uma resposta imune definitiva ou se uma pessoa pode ser infectada mais de uma vez.

PREVINA-SE

  • Cobrindo a boca e nariz ao tossir e/ou espirra
  • Usando lenço descartável para higiene nasal
  • Não toque muito nas mucosas de olhos, nariz e boca
  • Mantenha o ambiente ventilad
  • Lave as mãos por pelo menos 20 segundos com água e sabão
  • Se viajar para os locais com circulação do vírus evite contato com pessoas doentes, animais (vivos ou mortos)

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