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Plantas exóticas e nativas: saiba como identificar e cultivar

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Tecendo versos verdes: o encanto das plantas exóticas e nativas no grande living ao ar livre assinado por Catê Poli e João Jadão

O Mirante Paulista, projeto que marca a quinta parceria dos experientes paisagistas Catê Poli e João Jadão. Combinando diversas espécies nativas e exóticas que se destacam por suas folhagens em variados tons de verde. A distribuição equilibrada do paisagismo promoveu com uma completa mudança no visual árido da área externa do Conjunto.

Do mesmo modo, Catê Poli explica que as plantas nativas são aquelas encontradas naturalmente em uma determinada região ou ecossistema. Em outras palavras, que se desenvolve dentro dos seus limites naturais, incluindo a sua área potencial de dispersão.

“Elas evoluíram e se adaptaram às condições climáticas, solo, fauna e a flora dos locais ao longo dos tempos”, esclarece. Entre as espécies encontradas no Mirante Paulista estão a jabuticabeira, samambaia, guaimbê e clusia, dentre outras.

Ainda mais, de acordo com a paisagista, as plantas exóticas são aquelas introduzidas em uma área ou ecossistema onde não ocorreriam naturalmente. “Elas são originárias de outros lugares, geralmente de outros países ou continentes”, diz.

Primordialmente, para a edição atual da CASACOR, ela e João Jadão trouxeram variedade como:

  • Ripsális (África/Sri Lanka).
  • Palmeira-fênix (Ásia/Tailândia).
  • Palmeira-traquicarpo (Ásia/China).
  • Inhame preto brilhante (Ásia Tropical).
  • Areca-bambu (Madagascar).
  • Jiboia (Oceania) e a alocasia portora.

Como identificar as plantas nativas e exóticas?

Nesse sentido, as espécies de plantas nativas e exóticas, podem ser localizadas nos guias e bibliografias de botânicas, além de diversos livros especializados que fornecem informações destas plantas presentes em diferentes regiões.

Atualmente, esses recursos geralmente incluem ilustrações, descrições e características distintivas das espécies que podem ajudar na identificação. Além disso, os paisagistas também sugerem entrar em contato com especialistas locais em botânica e órgãos de conservação da natureza ou jardinagem como meios de obter mais referências e orientações, bem como o acesso em sites e aplicativos especializados.

Do mesmo modo, é importante ressaltar que o cultivo e uso de plantas exóticas pode estar sujeito às regulamentações específicas em diferentes Estados e municípios brasileiros. Dessa forma, é aconselhável uma consulta prévia às leis e regulamentos locais.

Para quem busca encontrar um local para aquisição de espécies nativas, procure por viveiros especializados, feiras de plantas e eventos de conservação, programas de recuperação do ecossistema, ou grupos de jardinagens, sugere a dupla de paisagistas.

Em suma, de acordo com João, as plantas nativas oferecem muitas vantagens em relação às exóticas, pois demandam menos cuidados e são mais resistentes – pela formação, se adaptaram às condições climáticas, ao solo e aos padrões de chuva específicos de uma determinada região.

“Isso significa que elas estão naturalmente adaptadas ao ambiente local, tornando-as mais resistentes às pragas, doenças e condições adversas”, comenta.

6 dicas dadas para unir o melhor das espécies em um único jardim, por Catê e João:

Além disso, ao brincarem com as formas e a disposição das espécies, cultivadas em vasos vietnamitas, o resultado ressoa muito distante de um jardim óbvio. Sem a intervenção de obras – uma vez que o Conjunto Nacional é tombado como patrimônio histórico –, o layout do Mirante Paulista acompanha a sinuosidade do edifício. Portanto, as espécies mais altas, como as palmeiras traquicarpos, possibilitaram recobrir e colocar em segundo plano paredões e esquadrias brancas.

1. Planejamento consciente: ao projetar o jardim, leve em consideração a combinação de plantas exóticas e nativas de forma equilibrada, sempre reservando áreas específicas ou grupos harmoniosos para cada tipo de planta;

2. Escolha de plantas nativas: priorize a utilização diversidades nativas no jardim, que são essenciais para a conservação da biodiversidade e para a criação de habitats de insetos, pássaros e outros animais locais;

3. Destaque as características únicas das plantas exóticas: escolha espécies que possuam características estéticas ou funcionais bastante distintas. Esse olhar pode incluir flores exuberantes, folhagens coloridas, formas interessantes ou texturas diferentes;

4. Mimetismo ecológico: opte por plantas exóticas que se assemelhem às nativas em termos de aparência e características de crescimento. Dessa forma, se obtém a beleza estética desejada das plantas exóticas, enquanto se mantém a integridade ecológica do jardim;

5. Manutenção e cuidado apropriados: assegure-se de fornecer o cuidado adequado tanto para as plantas exóticas, quanto para as nativas. Essa lista inclui a rega adequada, poda regular, remoção de plantas invasoras e o manejo integrado de pragas;

6. Educação e consciência: compartilhe informações sobre a importância da utilização de plantas nativas e da diversidade de espécies em um jardim. Incentive a conscientização sobre a conservação da biodiversidade e os benefícios de se ter um jardim sustentável e amigável para a fauna local.

“Lembre-se de que o equilíbrio é fundamental. Ao combinar um jardim com mais plantas nativas você pode criar um ambiente bonito e atrativo, ao mesmo tempo em que preserva a integridade ecológica e promove a sustentabilidade”, finaliza a dupla de paisagistas Catê Poli e João Jadão.

O Mirante Paulista, de Catê Poli e João Jadão, exalta a amizade e o profissionalismo dos paisagistas, que participam pela quinta vez juntos da CASACOR São Paulo.

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