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Estética

Desvendando o preenchimento semipermanente com ácido hialurônico

Boa parte da população ainda possui um certo receio em relação a utilização desses procedimentos, baseado em falta de informações sobre produtos e a partir de resultados exagerados.

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Por Tamiris Felippin, Biomédica Esteta, especialista em Estética Avançada e Minimamente Invasiva e mestre em Atenção Integral a Saúde

O estudo da percepção da beleza facial é tão antigo quanto pouco compreendido. Acredita-se que a atratividade vai muito além de parâmetros individuais ou culturais. A aparência física, especialmente da face, é a informação mais acessível e pronta para os relacionamentos interpessoais. Estudos mostram que existe uma correlação entre beleza e a impressão de bondade, inteligência e confiabilidade.

Beleza não é somente sobre saúde física e sim saúde emocional e mental

Atualmente, cuidar da imagem pessoal está deixando de ser um tabu. Cada vez mais homens e mulheres buscam por procedimentos estéticos. No entanto, boa parte da população ainda possui um certo receio em relação a utilização desses procedimentos, baseado em falta de informações sobre produtos e a partir de resultados exagerados que muitas vezes vemos por aí. Sendo assim, é de suma importância o paciente buscar um profissional qualificado, ético e que explique de forma clara sobre os devidos procedimentos bem como produtos utilizados.

Preenchimento facial não pode ser generalizado como “demonização facial”

Vou utilizar como exemplo um procedimento bem conhecido para a maioria das pessoas: você conhece o famoso preenchimento facial com ácido hialurônico (AH)? Pois bem, o ácido hialurônico é uma substância encontrada em todas as estruturas do corpo humano na qual tem como função preencher os espaços intracelulares.

Então, esse ácido é o encarregado pelo volume, pela sustentação, pela hidratação e elasticidade da nossa pele. Porém, com o passar do tempo, o AH diminui, propiciando a atenuação destas propriedades da pele, colaborando para a desidratação cutânea e o aparecimento de rugas e sulcos.

Assim, para amenizar e retardar esses efeitos, o avanço tecnológico foi capaz de extrair e sintetizar o AH em forma de sal (hialuronato de sódio) o que permitiu tratar de modo geral o envelhecimento facial e se tornou o ácido de maior destaque por sua forma segurança, eficácia, versatilidade, facilidade de armazenamento e de uso e satisfação com os resultados.

De maneira mais simplificada, a partir desse produto podemos redefinir contornos da face como: queixo, mandíbula, nariz, maçãs do rosto, além de tratar rugas fundas, como os sulcos naso-labiais conhecidos como ‘bigode chinês’ e sulco naso-jugal, ainda melhora o aspecto das olheiras e pode ser usado para repor volume de regiões como lábios e mãos.

Existem diferentes tipos de preenchedores a base de ácido hialurônico. Sendo assim, cada parte facial exige uma seleção específica de preenchedor, além, é claro, de particularidades de cada indivíduo que são discutidas no momento da avaliação.

Os procedimentos estéticos estão disponíveis para auxiliar de forma saudável

Portanto, esse é um dos tratamentos que deve ser indicado somente para pacientes que necessitam desse tipo de intervenção, evitando assim faces super moldadas e exageradas, pois para mim, o objetivo de qualquer procedimento estético facial e corporal, é devolver substâncias e estruturas ósseas que foram reduzidas ao longo do envelhecimento, bem como elevar a autoestima, de forma gradual e natural.

Desta forma, o paciente não precisa ter receio de realizar o preenchimento facial com AH, pois se bem amparado pelo profissional que preza pelo respeito, qualidade, saúde e naturalidade, o único resultado encontrado será a satisfação.

Tamiris Felippin
Biomédica Esteta CRMB-5:1480
Mestre em Atenção Integral à Saúde
Especialista em Estética Avançada e Minimamente Invasiva