Faltam pouco menos de 6 meses para o Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM o que significa que ainda dá tempo de planejar os estudos para entrar na universidade dos sonhos. Se você está nesta jornada para a aprovação, siga lendo este conteúdo, temos algumas dicas imprescindíveis.
Por que fazer o ENEM?
Diferente dos vestibulares tradicionais, que só selecionam candidatos para uma universidade específica, a média do Enem pode ser usada de diversas formas. Os estudantes conseguem tanto aplicar a sua nota para vagas em universidades públicas do Brasil inteiro, quanto para bolsas e financiamentos em instituições privadas. Desta forma, estudar para uma única prova é mais eficiente do que dividir o foco em inúmeros processos seletivos.
Afinal, qual é a melhor forma de estudar?
Vamos direto ao ponto. Esqueça seus lindos resumos e as horas lendo livros didáticos, o estudo para o Enem deve ser prático e ativo. O “pulo do gato” aqui está em entender a melhor forma de estudar e saber como as questões são construídas e também como são avaliadas.
Sobre a prova:
Ela é dividida em 5 áreas de conhecimento: redação, matemática, ciências da natureza, humanas e linguagens. Guarde essa ordem! Além disto, saiba que a prova é diferente – já que valoriza os conhecimentos empíricos e não cobra conteúdos específicos. Ou seja, você encontrará inúmeras questões que necessitam habilidades de interpretação de texto e conhecimentos gerais. Contudo, apesar de apresentar questões consideradas acessíveis, a prova é longa, cansativa e diferente das avaliações cobradas no ensino médio.
Teoria de resposta ao item
Depois de entender como as questões são apresentadas, assimile como elas são avaliadas. Para isto, existe um complexo sistema conhecido como TRI (Teoria de Resposta ao Item) que precisa ser minimamente compreendido para ser usado ao seu favor.
Em síntese, o princípio dela é a coerência pedagógica, por exemplo, se um participante acertar muitas questões difíceis e errar questões fáceis, o aluno tem pouca coerência e as questões complexas serão desconsideradas. Ao mesmo tempo, a metodologia valoriza mais as áreas do conhecimento com maior taxa de erros. Lembra da ordem em que citamos as áreas? Ela deve ser a lista de prioridades para guiar os seus estudos.
Na prática: caso um estudante acerte todas as questões de linguagens ele pode ter uma nota de no máximo 800 pontos, agora se ele gabaritar a prova de matemática pode contar com mais de 950 pontos. Logo, canalizar a sua energia na redação e na matemática aumentará e muito a sua média geral.
Mas cuidado: algumas universidades atribuem pesos específicos às notas de acordo com cada curso, portanto as prioridades de estudo também devem levar isso em conta.
Portanto, pratique! O segredo para a aprovação é conhecer o ENEM intimamente. O Ministério da Educação disponibiliza as provas antigas gratuitamente, aproveite para praticar. Na medida em que você fizer os simulados, entenderá o padrão de questões e aprenderá a administrar seu tempo. Não vai ser fácil, mas vai ser mais possível!
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