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Medicina Vitale

Prevenção ao suicídio: sinais e como agir

Prevenção ao suicídio é um tema sério, por isso leia na íntegra e descubra como reagir em cada caso:

Hoje, pela via de uma coincidência e do “encontrar sentido” irei “tecer” minhas palavras.

Veja bem, o mês de prevenção ao suicídio é  justamente o mês da chegada da primavera no Brasil, época conhecida popularmente por demonstrar nas flores o desabrochar da vida. Simples coincidência, ou não, temos por hábito criar sentido para tudo. Assim, vou usar a primavera para falar sobre o sujeito e suas dores.

As árvores, sofridas, após o gélido inverno, encontram no alvorecer primaveril, um ambiente propício para o “reflorescer”. Por alguns meses, a natureza irradia-se de vida. Em algum tempo, as árvores tornarão a secar, até que seja tempo novamente de florescer. É contínuo, um processo que se dá sempre da mesma forma, no mesmo sentido. Entretanto, tratando-se dos sofrimentos humanos, o processo não é simples assim.

Alguns invernos pessoais parecem intermináveis. Muitas vezes, estão relacionados a transtornos de saúde mental (depressão, bipolaridade, ansiedade). Em outras, tem ligação com a perda de algo ou alguém especial. Pode ter a ver com a falta de empatia e aceitação das diferenças. Nessas situações, é comum que o sujeito, tentando cessar sua dor, pense em tirar a própria vida ou cometa o suicídio. Contudo, estudos apontam que na maioria dos casos é possível evitá-lo.

É importante estar atento aos sinais de que algo não vai bem conosco ou com que amamos, buscando ou oferecendo ajuda.

– Isolamento;
– Alterações no sono e no apetite;
– Sensação de impotência e de culpa;
– Desejo repentino de concluir afazeres;
– Abordar constantemente a morte ou o suicídio, são alguns deles.

Ao conversar com uma pessoa que está passando por isso aja da seguinte forma:

– Seja empático e acolhedor;
– Tenha em mente que a dor é subjetiva, não a menospreze;
– Ouça mais, fale menos, evite críticas e julgamentos;
– Explore outras saídas para o sofrimento, aborde as redes de apoio (188 – CVV).
É hora de quebrar o tabu que nos impede de dar sentido as nossas angústias.
Falar é sempre a melhor solução.
Os psicólogos trabalham de maneira a ressignificar a dor e auxiliar o paciente a elaborar novos sentidos.

Se você sente os sintomas citados no texto, ou conhece alguém assim, procure ajuda.

Marque uma sessão presencial ou online, escolha a forma que for mais adequada para você.
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