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Medicina Vitale

Mitos e verdades sobre doar órgãos

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Veja como você pode ajudar a salvar vidas com o grande gesto de doar órgãos.

O dia 27/09 foi intitulado como o Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos, porém doar órgãos é uma ação para todos os dias.

Sem dúvidas o assunto é delicado, mas precisa ser falado. No Rio Grande do Sul há certa resistência quanto ao assunto. Um levantamento da Secretaria Estadual da Saúde, feita em agosto deste ano, revelou que 55% das pessoas consultadas negaram doar órgãos de familiares, o nosso estado tem 1.318 pessoas na fila de espera para transplantes.

A falta de informação e o preconceito ainda são fatores que limitam o número de doações. O que impede que muitas vidas sejam salvas. Pensando nisso, separamos o que é mito e o que é verdade sobre doar órgãos e tecidos.

– Para ser um doador, não é necessário deixar nada por escrito em nenhum documento

Verdade. Para ser doador basta avisar os familiares de primeiro ou segundo grau (pai, filho, irmãos, avós, cônjuges), pois serão eles que assinarão o documento autorizando a doação .

– A doação deixa o corpo deformado?

Mito. Os órgãos e tecidos doados são removidos por meio de uma cirurgia. Portanto, a doação não desfigura o corpo.

– A doação de órgãos beneficia muitas pessoas?

Verdade. Um único doador de órgãos e tecidos pode beneficiar pelo menos 10 pessoas que aguardam por um transplante de órgão ou tecido.

– Após a doação de órgãos o corpo precisa ser sepultado em caixão lacrado?

Mito. O corpo pode ser velado ou cremado normalmente e não precisa de nenhum preparo especial a não ser que seja levado a lugares mais distantes.

– Quase todos os órgãos e tecidos do corpo podem ser doados?

Verdade. Os órgãos e tecidos podem ser doados são: coração, pulmão, fígado, rins, pâncreas, intestinos, pele (camada superficial), ossos, válvulas cardíacas, córneas.

– A família do doador precisa arcar com os custos relacionados à doação?

Mito. O doador ou sua família não tem custos nem ganho financeiro com a doação dos órgãos ou tecidos.

– Idosos ou pessoas que já tenham tido alguma doença não podem ser doadores?

Mito. Todas as pessoas podem ser consideradas potenciais doadores, independentes da idade ou histórico médico. O que determinará a possibilidade de transplante e quais os órgãos e tecidos que poderão ser doados. Isso é realizado por meio de uma avaliação do falecido por meio de exames clínicos, de imagem e laboratoriais no momento da morte.

– É possível que um paciente em morte encefálica volte a viver?

Mito. A morte encefálica é irreversível, sendo atestada por dois médicos diferentes, seguindo os critérios do Conselho Federal de Medicina, que tem a finalidade de comprovar a ausência de reflexos do cérebro. Somente nesta condição é possível a doação de múltiplos órgãos.