Mais um conteúdo sobre o bebê para ajudar as famílias de primeira viagem. Hoje a nossa entrevistada é a Enfermeira e Consultora de Amamentação – Natana da Rosa.
Segundo ela, se tivesse que escolher apenas um assunto para conversar com as famílias, sem dúvidas seria sobre a TEORIA DA EXTEROGESTAÇÃO. Você já ouviu falar nesse termo?
Fiquem atentas mamães e papais, vem conteúdo imperdível da Natana nas próximas linhas, confira:
“A teoria é a seguinte: conforme a espécie evoluiu, o nosso crânio foi aumentando e a pelve diminuindo, assim evoluímos de quadrúpedes para bípedes. Com isso, o corpo precisou passar por uma adaptação e o tempo da gestação diminuiu. Ou seja, isso significa que quando o bebê nasce ele não está 100% pronto”, diz Natana.
É então que entra a teoria formulada pelo antropólogo Ashley Montagu, mas viralizada pelo pediatra Harvey Karp, que explica sobre o QUARTO trimestre de gestação que claro, ocorre fora da barriga da gestante, após o bebê nascer. Sendo assim, nos 3 primeiros meses o bebê demanda muito mais atenção e cuidado.
É como se ele não soubesse que já nasceu.
Para que o bebê se sinta seguro é importante pensar em como era dentro do útero: apertadinho, em posição fetal, na temperatura ideal, embalado pela placenta, levemente agitado, e rodeado por um som semelhante ao chiado constante.
Leia aqui: dicas para descomplicar a amamentação
Quando o bebê nasce, a realidade “do lado de fora” é bem diferente: o recém-nascido pode sentir frio, estranhar os barulhos altos e não entender o toque das pessoas em sua pele, por exemplo. Por isso, para amenizar o impacto dessas mudanças, a exterogestação faz uso de técnicas que lembram a vida do bebê no útero.
Dicas práticas de como acalmar o bebê:
– Amamentar o bebê em livre demanda;
– Uso de sling para manter o bebê mais próximo da mãe;
– Barulhos que simulem o ambiente uterino: ruídos brancos;
– Banho de ofurô e massagem shantala;
– Pouco barulho e luz baixa.
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Essas atitudes exigem paciência dos pais, porém respeitar o ritmo do bebê sem impor regras facilita a adaptação dele ao novo mundo, contribuindo para uma transição mais tranquila do ambiente intra-uterino para fora da barriga da mãe.
“Tenha uma consultora pra chamar de sua”
Um beijo para as leitoras da Revista Vitale
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