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Proibido para pets: cuidado com substâncias e alimentos tóxicos

Em meio às nossas rotinas agitadas, muitas vezes compartilhamos nossos alimentos com nossos companheiros caninos sem perceber os perigos.

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Em meio às nossas rotinas agitadas, muitas vezes compartilhamos nossos alimentos com nossos companheiros caninos, sem perceber os perigos que alguns itens comuns podem representar a eles. Nesta edição da Revista Vitale, conversamos com a renomada Médica Veterinária Elizandra Peres, que compartilhou informações cruciais sobre alimentos proibidos para cães. Entender essas restrições é essencial para garantir a saúde e a felicidade dos nossos amados pets.

Alimentos tóxicos e suas consequências

Certos alimentos, como chocolate, cebola, alho e cebolinha verde, são inofensivos para nós, mas para os cães, chegam ser letais. A Dra. explica que mesmo pequenas quantidades desses itens podem causar intoxicação leve e ao longo do tempo gerar sérios problemas.

“Essa intoxicação pode ser acumulativa e, ao longo dos anos, gerar insuficiência hepática por passar toda sua vida comendo sobra de alimentos com esses intoxicantes.

Além disso, fármacos comuns como o paracetamol e anti-inflamatórios são capazes de ter efeitos devastadores.

“Um dos principais, mais conhecidos e corriqueiros é o paracetamol. Para cães ele causa intoxicação e dependendo da quantidade levam à óbito. Para gatos é bem mais tóxico, pois fica circulando como se tivesse ingerido veneno e como o organismo dele não absorve pelo fígado, fica na corrente sanguínea, ocasionando o mesmo que intoxicação por envenenamento”, alerta Elizandra.

Ainda, ela ressalta que quanto ao álcool, os danos são os mesmos que causam em nosso organismo, porém, mais acentuados devido a essa deficiência em digerir e metabolizar pelo fígado.

Intoxicações agudas e crônicas

As intoxicações de forma aguda se manifestam com sintomas como vômito, diarreia, anorexia e letargia. No entanto, a forma crônica é ainda mais insidiosa, chegando a levar à insuficiência hepática ou tumores no fígado. “O tutor deve estar atento aos sinais e, ao menor indício de intoxicação, procurar ajuda veterinária imediatamente”, comenta Elizandra.

“O perigo se dá por serem intoxicação silenciosas, quando apresentar sinais clínicos, provavelmente será tarde demais, não terá solução em virtude do comprometimento total do fígado desse animal”, enfatiza.

Orientação veterinária é crucial

A Dra. Peres destaca que é fundamental consultar um médico veterinário antes de oferecer qualquer alimento ou medicamento ao seu pet. A dose correta é crucial, já que o que pode ser inofensivo em uma quantidade adequada e fatal em excesso. Muitas vezes, tutores inadvertidamente administram medicamentos sem receita, ignorando os perigos que podem causar à saúde de seus animais de estimação.

“O tutor precisa relatar quando isso ocorrer! As vezes chegam até a clínica os animais com sintomas de intoxicação e só depois o tutor comenta que deu um relaxante muscular que contém paracetamol e anti-inflamatórios”, alerta a Veterinária.

Proteger nossos animais de estimação vai além de carinho e atenção; também significa estar ciente dos perigos escondidos em nossas próprias casas. Lembre-se, a saúde do seu pet está em suas mãos – consulte sempre um veterinário para orientações precisas e seguras.

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