A pequena Lua de apenas um ano, filha de Tiago Leifert e Daiana Garbin está acometida por um câncer raro nos olhos, chamado retinoblastoma. Esse tipo de tumor raro é diagnosticado em cerca de 400 crianças por ano no Brasil.
O casal Leifert, no intuito de alertar mais pais sobre a doença e a importância do diagnóstico rápido e preciso, explicou detalhes e admitiu que a criança está em tratamento há cerca de quatro meses, já passou inclusive pelo processo das quimioterapias.
A retinoblastia felizmente tem cura quando descoberta no ínicio, assim como a maioria dos melanomas, e apesar de haver uma chance de cura menor quando descoberta na fase crítica, ela é possível.
Segundo a TUCCA – Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer, a percepção desta doença, no caso dos Leifert, já estava mais avançada e o retinoblastoma geralmente é revelado em uma simples foto com flash, porque o olho afetado (um ou ambos) aparece com uma mancha branca, que na verdade é o reflexo tumor.
A Instituição ainda incentiva a realização do teste do olhinho, logo que o bebe nasce, quem executa este teste são os pediatras e oftalmologistas. O exame deve ser realizado periodicamente, uma vez que a doença é mais comum em crianças de 0 a 5 anos. O procedimento é simples e pode levantar a suspeita da existência do tumor, algo a ser confirmado por um oftalmologista por meio do exame de fundo de olho.
Em geral, o diagnóstico ocorre aproximadamente aos 18 meses de vida e se não é tratado cedo, pode exigir a remoção cirúrgica do olho.
Como o retinoblastoma se manifesta
Ele afeta a retina, a área que forma as imagens. Um dos principais sintomas é a leucoria, um reflexo branco na pupila que muitas vezes só é notado quando se irradia luz artificial no globo ocular ou em fotos, porém, antes deste sinal a criança pode (não é regra) ter sensibilidade à luz, estrabismo e outros desvios oculares.
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Sinais de alerta
Estrabismo
Vermelhidão
Deformação do globo ocular
Perda de visão
Dor ocular
“Reflexo de olho de gato”
Tudo sobre como é o tratamento
Uma forma de aplicar medicamentos quimioterápicos tem trazido ótimas respostas entre os pequenos com tal doença. A técnica – quimioterapia intra-arterial – consiste em injetar o remédio diretamente no vaso sanguíneo que abastece os olhos.
Assim, o medicamento ataca o câncer com mais precisão e não precisa ser administrado em alta dose, o que diminui os efeitos colaterais e quase sempre evita a perda da visão.
Além do teste do olhinho, toda atenção é necessária!
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