A exposição a produtos químicos no campo e a falta de proteção podem levar à perda auditiva irreversível. Saiba como proteger sua saúde enquanto trabalha na agricultura
O Brasil é um país que tem entre a sua principal base econômica a agricultura. São milhares de indivíduos que todos os dias trabalham com diferentes culturas em todas as regiões do país, sendo influenciadas diretamente pelas características climáticas e físicas de solo.
Hoje para que haja uma boa produção com baixos índices de prejuízos nas lavouras, o uso dos agrotóxicos tem se tornado quase que indispensável no combate a pragas e ervas daninhas, no manejo e tratamento de sementes, o que faz com que o trabalhador rural esteja exposto a riscos ocupacionais para sua saúde diariamente, ao ter contato com produtos químicos e máquinas e equipamentos que possam funcionar como fontes de ruído.
É de conhecimento que esses produtos químicos podem causar danos, muitas vezes irreversíveis, aos que os manipulam, sendo produtos agressivos aos trabalhadores expostos, principalmente no campo.
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A contínua exposição aos agrotóxicos por longos períodos, mesmo em níveis relativamente baixos, pode afetar a saúde humana em muitos aspectos.
Seguimos as normas da ANVISA?
Apesar de haver um entendimento por parte da população da importância do cuidado no manuseio dos agrotóxicos, observa-se que não há adesão nas normas preconizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) por vários motivos, entre eles, a falta de informação, o agricultor considerar que o cuidado que tem no dia a dia é suficiente e o custo dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Porém, em estudos recentes já se observa uma mudança positiva na manipulação dos defensivos agrícolas e uma preocupação com os efeitos na saúde.
Saúde auditiva
Dentre os principais aspectos a serem avaliados na saúde do trabalhador rural, lembramos que a audição também é importante. Nas normas trabalhistas não há diretrizes especificas para o monitoramento auditivo desse trabalhador, apenas de modo geral para aqueles expostos ao ruído, acima dos níveis de tolerância.
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Os protocolos de avaliação de trabalhadores rurais mostram exames auditivos alterados tanto a nível coclear e nervo auditivo, assim como no processamento auditivo central e no sistema vestibular, afetando o equilibro e coordenação espacial. Os efeitos adversos no sistema auditivo podem ser observados, mesmo na ausência de exposição a ruído, muito comum nesses trabalhadores.
Relação com o maquinário
Atualmente, o avanço da tecnologia em relação aos maquinários agrícolas tem ajudado muito na redução do ruído, mas ainda vemos a utilização de ferramentas que ultrapassam os limites de tolerância e que os trabalhadores que não possuem o hábito de utilizar os EPI, principalmente porque usam a audição para monitoramento da máquina. A exposição combinada a agentes químicos e a ruído potencializa os efeitos adversos na audição.
Para ficar atento:
Estejam atentos aos seguintes sintomas: dores de cabeça frequentes, zumbido, problemas gástricos, tonturas, dificuldades para entender a fala em situações ruidosas, insônia, falta de atenção, sensação de ouvido trancado, elevação da pressão arterial, entre outros. Esses sintomas podem estar relacionados ao uso indiscriminado de agrotóxicos e precisam ser avaliados.
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É de extrema importância a avaliação periódica desses trabalhadores por meio do exame de audiometria e outros que possam ser complementares para o monitoramento de sua saúde auditiva.
Em casos em que já detectarmos a perda, é necessário a avaliação em conjunto ao otorrinolaringologista e encontrar a melhor maneira para mantermos a qualidade de vida deste indivíduo, inclusive buscando soluções auditivas que o façam seguir uma vida ativa e ouvindo os melhores sons da vida.
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