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Medicina Vitale

Febre Hemorrágica: o que é e como reapareceu no Brasil

Depois dessa notícia, como reagir? Saiba tudo:

Após o óbito de um homem (cujo o nome não foi divulgado), de 52 anos, morador de Sorocaba em decorrência de complicações, o Ministério da Saúde confirmou: o caso era de febre hemorrágica causada por contaminação do arenavírus.

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*No Brasil há registros de apenas 4 casos dessa doença, sendo 3 adquiridos em ambiente silvestre em São Paulo e um por infecção em ambiente laboratorial no Pará. Todos foram contabilizados na década de 90, o último em 1999.

SINTOMAS E ÓBITO

De acordo com o Ministério da Saúde, o paciente apresentou os primeiros sintomas em 30/12 e foi atendido em três hospitais da grande São Paulo e faleceu em 11/01 por complicações da doença no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Segundo dados foram realizados exames para identificar (ou excluir) doenças como febre amarela, hepatites virais, leptospirose, dengue e zika. No entanto, todos os resultados foram negativos.

NÃO SE SABE A ORIGEM DA CONTAMINAÇÃO

Pelo menos até 03/02, funcionários dos hospitais por onde ele passou serão monitorados e avaliados, assim como os familiares e pessoas que tiveram contato com o homem.Ele fez viagens dentro do Estado, nenhuma internacional. Por isso o Ministério da Saúde considera o caso como um evento de saúde pública grave por conta da raridade e da letalidade da doença.

A doença e transmissão

O período de incubação dura em média de sete a 21 dias e se inicia com febre, mal-estar, dores musculares, manchas vermelhas no corpo, dor de garganta, no estômago e atrás dos olhos, dor de cabeça, tonturas, sensibilidade à luz, constipação e sangramento de mucosas, como boca e nariz. Conforme sua evolução pode haver comprometimento neurológico, como sonolência, confusão mental, alteração de comportamento e convulsão.

A transmissão de pessoa a pessoa pode ocorrer quando há contato muito próximo e prolongado ou em ambientes hospitalares, quando não são utilizados equipamentos de proteção, por meio de contato com sangue, urina, fezes, saliva, vômito, sêmen e outras secreções ou excreções.

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