- Você mede os desperdícios do seu negócio?
- Não sabe como melhorar os resultados?
- Tem dificuldade para engajar as pessoas?
O uso do método Lean Thinking na saúde melhora os fluxos de pacientes, reduz o tempo de duração da permanência em locais de atendimento e melhora a qualidade do cuidado dos pacientes.
Conforme mais organizações e indústrias foram expostas ao potencial do pensamento lean thinking, tornou-se cada vez mais claro que seus ensinamentos não se aplicavam somente à manufatura. Foi assim que o método lean chegou com seus benefícios na área da saúde, melhorando os fluxos de pacientes, reduzindo a duração da permanência dos mesmos e melhorando a qualidade do cuidado.
A jornada lean está fazendo a diferença também, em setores como a Agricultura e a Construção Civil.
Hoje em dia já podemos contar com diversos exemplos de sucesso de hospitais que vêm aplicando o método em sua gestão ao redor do mundo todo e em pesquisas recentes feitas pela UC Berkeley mostram muitas conquistas em seu desempenho como um maior engajamento dos colaboradores, maior capacidade de atendimento no departamento de emergência ou uma redução significativa dos gastos, o que consequentemente resulta em um aumento das margens operacionais.
Para uma transformação da gestão, houveram pesquisas, coletas e análises de dados, e então, a partir das descobertas foram definidos “princípios norteadores” que críticos de uma organização da área da saúde devem considerar a fim de reduzir o tempo de que precisa para desenvolver as capacidades necessárias e sustentar a transformação lean thinking.
Estes “princípios norteadores” são uma tentativa dos autores do estudo de organizar e comunicar seus pensamentos e aprendizados enquanto examinam, comparam e analisam as jornadas lean. A intenção é elucidar importantes características que as organizações de saúde e os praticantes lean devem considerar enquanto tentam transformar suas realidades de trabalho usando o pensamento e a prática lean thinking. O que os autores consideram a essência do que aprenderam coletivamente, apresentam como os “princípios norteadores” para alcançar uma virada lean mais rápida e sustentável.
Não espere pelo CEO
Eles têm responsabilidades por toda a organização e pode ser difícil chamar sua atenção. O que percebeu-se durante o estudo é que enquanto ter um CEO engajado é extremamente benéfico para o médio e longo prazo, começar uma transformação é algo que pode ser feito sem o envolvimento direto do líder mais sênior da organização. Na verdade, uma transformação pode ser iniciada em diferentes níveis da organização (em um departamento ou em uma equipe de enfermagem) e começar com o mais simples dos experimentos. No início da transformação, a organização precisa de conhecimento e experiência. Para isso, um coach externo pode ser de muita ajuda, pois ele irá desafiar as pessoas a quebrar as barreiras, criar soluções de maneira autônoma para os problemas e ativamente sugerir melhorias.
Qual seu próximo passo?
Para identificar seu primeiro passo ou simplesmente entender qual deve ser o próximo passo, você deve sempre buscar focar em uma necessidade urgente. Ao começar uma transformação, você precisa entender o que é importante para seu CEO, seu conselho e a organização como um todo. Que problemas parecem ser mais urgentes? Em quais preocupações quanto à segurança a organização deve focar? Com o que os pacientes se importam? Depois que você criou um ponto focal para o esforço de melhoria, todos podem remar na mesma direção.
Aproprie-se do problema
Se as pessoas se sentirem emocionalmente ligadas ao problema, elas se apropriarão dele. Portanto, criar apropriação é essencial para a transformação. Quando você leva as pessoas a se apropriarem dos problemas, você não apenas alcança uma mudança organizacional, mas também transformações pessoais.
O conhecimento certo para a pessoa certa na hora certa: pessoal da área da saúde é muito ocupado. Devemos dar às pessoas a quantidade certa de conhecimento de que precisam para resolver seus problemas. Não sobrecarregue as pessoas bombardeando-as com conhecimentos que elas não têm ainda como usar. Em vez disso, espere até que elas precisem deles. Quando você aprende algo e aplica da forma certa, você lembra.
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Polinização cruzada
Ela tem muitas faces e pode acontecer em diferentes níveis. Ela pode acontecer dentro de uma área, entre áreas diferentes em um hospital, entre diferentes hospitais, etc. As experiências compartilhadas precisam ser contadas de uma forma estruturada que reflita os aprendizados e as melhorias. Dentro dos departamentos, a polinização cruzada apoia conversas entre colegas para atualizar os outros, compartilhar melhorias e aprendizados e procurar ou oferecer mentoria, experiências e tempo, que podem ajudar as pessoas a resolver os problemas mais rapidamente.
E não se esqueça que o envolvimento dos médicos é uma peça-chave! Construa relacionamentos e confiança através do entendimento profundo de seu trabalho e de suas frustrações diárias e, então, faça uma parceria com eles para melhorar a situação.
Em um trabalho em equipe é preciso deixar que as pessoas tomem a responsabilidade por identificar e resolver problemas e deixar que elas se sintam seguras o suficiente para que peçam ajuda quando necessário.
Seguindo estes princípios é possível alcançar uma virada lean mais rápida, sustentável e o mais importante, com melhores resultados!
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