Tudo que diz respeito a Covid-19 ganha instantaneamente a nossa atenção e se torna prevenção, e é isso mesmo!
Por isso hoje divulgamos aqui a pesquisa da Universidade Federal de Pelotas mostrando o ranking dos 11 sintomas mais comuns da doença em brasileiros.
Você deve ter ouvido falar da dor de cabeça, febre alta, perda de olfato e paladar e sim, esses são alguns sinais da Covid-19.
Os pesquisadores são responsáveis pela EpiCovid, o maior estudo sobre a prevalência da doença no país. Eles testaram e incluíram no estudo 31.869 pessoas de 133 cidades de todos os estados brasileiros. Logo no topo dos sintomas estão a dor de cabeça, mudança no olfato ou paladar, febre, tosse e dor no corpo.
Para a epidemiologista e pneumologista Ana Menezes, da UFPel, a relação entre a alta frequência de mudanças no olfato ou paladar e a presença dos anticorpos torna esse sintoma muito importante no diagnóstico da Covid-19.
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“A mudança de olfato ou paladar foi cinco vezes mais frequente entre os que tiveram resultados positivos do que nos negativos“, sinaliza a médica. Essa diferença pode ter sido de até 6 vezes, se consideradas as margens de erro definidas pelos pesquisadores.
Ranking dos 11 sintomas que mais prevalecem
1 – Dor de cabeça
2 – Mudanças no olfato e paladar
3 – Febre
4 – Tosse
5 – Dor no corpo
6 – Dor de garganta
7 – Diarreia
8 – Dificuldade para respirar
9 – Tremores
10 – Palpitação
11 Vômito
Covid-19 e prevenção:
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o novo coronavírus.
Entre as medidas estão:
- Evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas;
- lavar frequentemente as mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente;
- utilizar lenço descartável para higiene nasal;
- cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
- evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
- higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
- não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
- manter os ambientes bem ventilados;
- evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença;
- evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações.
Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).
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