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Covid-19

Covid-19 não é doença só de idosos, ressalta OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que a Covid-19 não atinge somente idosos. Por isso, medidas de prevenção e tratamento devem ser tomadas em todas as faixas etárias e se necessários instauradas pelos Governos.

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A entidade reiterou que a maior taxa de mortalidade ocorre na faixa acima dos 60 anos, porém tal fato não justifica o descuido no restante da população.

“Nos dados, o número de casos com crianças é mais baixo do que em adultos. Elas podem desenvolver doenças, mas a maioria está infectada com doenças mais leves. Mas sabemos que crianças são suscetíveis. Na China, várias evoluíram para estados mais graves. E há o registro de uma morte na China”, diz a chefe da área de doenças da OMS, Maria Van Kerkhove.

Não é uma doença somente dos idosos. Pessoas mais jovens experimentam doença menos severa, mas temos que observar todos, até os casos mais leves. Todo caso suspeito deve ser testado. Se mostrar sintomas deve ser testado”, acrescentou o diretor executivo da OMS, Michael Ryan. Na Coreia do Sul, exemplificou, apenas 20% das mortes tiveram como vítimas pessoas idosas.

Casos de Covid-19

A última atualização da OMS, de hoje, contabilizou 193.475 casos confirmados, com 7.864 mortes. Desde o início da pandemia, 164 países registraram casos. A China mantém-se com o maior número de casos (81.151), seguida de Itália (31.506), Irã (16.169), Espanha (11.178) e Coreia do Sul (8.413).

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Preconceito com a China

O diretor geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, ressaltou que o momento é de solidariedade e união para combate ao vírus. O diretor executivo da entidade, Michael Ryan, condenou um tratamento discriminatório ou de atribuição de responsabilidade à China pela pandemia. Hoje, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, insistiu em tratar o novo coronavírus por “vírus chinês”.

“Devemos evitar tratar como ´vírus chinês´. Esse é um tempo de solidariedade, de fatos. Não tem culpa nisso. Tudo o que precisamos agora é identificar o que precisamos fazer, avançar com velocidade e evitar indicação de associação étnica”, assinalou.

Fonte: Agência Brasil