A quadra como território do futuro
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A quadra como território do futuro

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Projeto Ponto de Ouro se sobressai como uma rede de cuidado que usa o padel para abrir novos horizontes a jovens de Cruz Alta

Nascido do encontro entre a sensibilidade de Caroline Silveira Netto e o desejo de oferecer às crianças de Cruz Alta um espaço onde pudessem expandir corpo, mente e sentido, o Ponto de Ouro começou em uma quadra emprestada pelo Padel Park Club e alguns jovens curiosos. Rapidamente ganhou forma, método e propósito graças ao olhar atento dos gestores Daiane Alegretti, Marines Alegretti e Valerio Alegretti, que organizaram o sonho e ajudaram a transformá-lo em prática contínua.

A proposta do projeto se apoia em três pilares que caminham juntos:

  1. Ponto de Ouro: onde o corpo aprende técnica, coordenação e movimento;
  2. Ponto Mestre: conduzido pela terapeuta Rafaeli Feltrin, no qual as emoções são acolhidas, ajustadas e fortalecidas;
  3. Ponto de Luz: guiado por Valdir Oliveira, que trabalha valores, convivência e propósito.

Cada criança é vista como indivíduo, não como número, e é justamente essa atenção singular que faz o Ponto de Ouro ser diferente.

1ª final dos atletas.

“Antes de ensinar um golpe, eu preciso garantir que essa criança reconheça seu próprio valor. Quando isso acontece, o resto floresce naturalmente”, destaca Caroline, que hoje carrega também o título de 1ª Embaixadora do Padel Social no Brasil, reconhecimento concedido por diversas instituições municipais, estaduais e federais.

Mais de 20 jovens já passaram pelo Ponto de Ouro; atualmente, cerca de 15 participam semanalmente, 8 deles competindo em torneios. O projeto é sustentado por uma grande rede: Padel Park Club, Prefeitura de Cruz Alta através da Secretaria de Esportes e de Educação, inúmeros voluntários e doadores – muitos de outras regiões do Brasil. E em breve, também contarão com a parceria do Instituto Lins Ferrão.

Com os nº 1 do Brasil, Lucas e Simonatto.

E nada traduz melhor esse impacto do que a fala dos próprios alunos, que mostram nas pequenas conquistas o quanto o projeto transforma.

“O projeto é muito bom para nós. Eu aprendo, e já aprendi, várias coisas, como ter mais respeito dentro da quadra, ser um bom jogador, ter compromisso e continuar evoluindo tanto no esporte quanto na minha vida”, conta João Gabriel Padilha Aguiar.

“Para mim o projeto é transformador. Eu fico menos na rua e menos no celular e ainda pratico mais atividade física”, acrescenta o aluno Victor Pereira.

João Gabriel e Victor com o Técnico da Seleção Brasileira de Padel, Pablo Lima.

 

 

 

 

No Ponto de Ouro, a quadra vira território do futuro: um lugar onde cada criança descobre que pode ir além. Acompanhe esse projeto e siga cada nova conquista pelas redes sociais:

@projetosocialpontodeouro

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