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Covid-19

Brasileiros criam método que pode acelerar o diagnóstico da Covid-19

Mais um passo dado para vencermos o coronavírus, siga lendo:

Tipo de teste desenvolvido por pesquisadores de Belo Horizonte já é feito para avaliar doações de sangue

Engana-se quem acha que o Brasil fica atrás de outros países rumo as descobertas e criações relacionadas a Covid-19. Isso porque, pesquisadores da Fundação Hemominas de Belo Horizonte desenvolveram um método que pode acelerar em 40 vezes o diagnóstico da doença. Até o momento o nosso pais testou menos de 500 mil pessoas, muito pouco tendo em vista que somos mais de 200 milhões de habitantes.

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Esse tipo de teste ajuda a evitar subnotificações já que em Minas Gerais, por exemplo, o número de casos suspeitos ultrapassou os 100 mil pela primeira vez. Enquanto isso, o estado tem apenas 3.320 diagnósticos confirmados, 121 mortes pelo coronavírus e outras 132 pessoas aguardando o resultado do exame.

PALAVRA DOS PESQUISADORES

“Nós desenvolvemos essa pesquisa para adequá-la à realidade do país e por causa da dificuldade de testar a população, dessa forma, o método visa reduzir as subnotificações.”, – Fernando Basques, médico patologista da Fundação Hemominas

O método consiste em reunir diversas amostras em uma para testá-las juntas. “Caso a presença do coronavírus seja detectada, desenvolvemos um método que identifica qual o paciente, dentre todos aqueles analisados ao mesmo tempo, está infectado”, explicou o médico.

Apesar de ter sido anunciado agora para uso na pandemia, o método não é novo: a própria Hemominas faz esse tipo de investigação para avaliar as doações de sangue que chegam em seu banco.

“A diferença é que, após perceber a infecção, em vez de analisar amostra por amostra que faz parte deste ‘pool’, a metodologia identifica o paciente. Aí basta analisar apenas a amostra produzida por ele para confirmar”, afirmou Basques.

O método ainda deve ser publicado em revistas científicas, mas, frente ao cenário atual, basta o aval do governo estadual para a implementação.

ORIGEM DO VÍRUS

O Ministério da Saúde aponta que os primeiros coronavírus surgiram em 1960. E a variação que está infectando na China e em outros 12 países é conhecida tecnicamente como 2019-nCoV. Ainda não se sabe como houve a mutação que permitiu o surgimento do novo vírus.

SINTOMAS

Geralmente são febre, tosse, dificuldade em respirar e falta de ar.
Em casos mais graves, há registro de pneumonia, insuficiência renal e síndrome respiratória aguda grave.

É UM VÍRUS QUE VEM PRA FICAR OU VAI SUMIR?

Não se sabe. Alguns vírus, como o da catapora, não voltam a causar a doença novamente após uma primeira infecção. No caso do vírus da zika, por exemplo, o corpo responde e a mesma pessoa não passa a ser afetada novamente, o que gera uma redução natural no número de casos.

COMO SE PREVINE?

  • Cobrindo a boca e nariz ao tossir e/ou espirra
  • Usando lenço descartável para higiene nasal
  • Não toque muito nas mucosas de olhos, nariz e boca
  • Mantenha o ambiente ventilad
  • Lave as mãos por pelo menos 20 segundos com água e sabão
  • Se viajar para os locais com circulação do vírus evite contato com pessoas doentes, animais (vivos ou mortos)