Simplesmente contar as calorias presentes nos rótulos não resolve o problema de quem está disposto a manter o corpo esbelto e a saúde em dia. O que conta mesmo é analisar a qualidade dos alimentos e suas propriedades nutricionais. Por isso separamos algumas dicas importantes na hora de verificar os rótulos.
Porção: É a quantidade média recomendada para consumo daquele alimento dentro de uma alimentação adequada. Vale ressaltar que os valores nutricionais não correspondem ao alimento inteiro.
Um pacote com 90 gramas de biscoitos pode conter uma tabela nutricional relacionada a uma porção de 30 gramas, por exemplo. Mas para descobrir o quanto se consumiu, será preciso multiplicar os valores da tabela.
%VD: A sigla %VD significa percentual de valores diários e indica quanto o produto apresenta de nutrientes para uma dieta de 2.000 kcal. Ele pode variar conforme a prescrição da dieta também. O gasto calórico muda de pessoa para pessoa, tendo como fator decisivo a idade. Enquanto que o %VD foi elaborado sob a média da população.
Sódio: Presente principalmente em embutidos e alimentos industrializados deve ser consumido com moderação, pois em excesso pode levar ao aumento da pressão arterial e a retenção de líquido. Se a quantidade de sódio for superior a 400 mg em 100 g do alimento, é considerado um alimento rico em sódio, e precisa ser evitado.
Ingredientes: Segundo a ANVISA, os ingredientes aparecem na ordem decrescente de quantidade. Portanto, se procura um pão integral, por exemplo, veja se o primeiro ingrediente é realmente a farinha integral. Redobre à atenção quando o açúcar e as gorduras constarem no começo da lista.
Prazo de validade: Atente à data especificada no produto. Compre sempre os que possuem o prazo de validade mais longo. Eles geralmente estão escondidos no fundo das prateleiras, para que os antigos sejam vendidos primeiro.
Gordura TRANS: Nem sempre quando a embalagem apresentar 0% de gordura trans irá significar que o alimento é livre dela. Existe uma resolução que obriga os fabricantes de produtos industrializados a declararem a quantidade de gordura trans, porém, muitas vezes eles se utilizam de uma brecha técnica para comercializar produtos que a contenham e ao mesmo tempo possam os declarar livres dela. A quantidade ideal deve ficar abaixo de 0,2 g. Isso faz com que muitos fabricantes diminuam a porção que apresentarão na tabela nutricional, permitindo que grifem na embalagem: “0% gordura trans”. Portanto, olhos bem abertos na lista dos ingredientes. E mais, se estiver escrito “gordura vegetal hidrogenada”, também contém gordura trans.
Nutricionista Marcelli Lopes de Mattos – CRN2 12221
Especialista em Fisiologia do Exercício e Nutrição Esportiva
Muito boa a matéria, é muito importante saber a composição do produto que se leva para casa,
Principalmente quando se tem algum tipo de intolerância alimentar.
Os rótulos atuais não facilitam nada na hora de encontrar certas informações contidas no produto, mas isso parece estar mudando,pois há uma lei em tramitação que obrigara os rótulos mostrarem de forma simples e clara sua composição, inclusive com desenhos. o que facilita ao consumidor ter o controle e levar para casa um produto conforme suas necessidades, sem perder horas lendo os rótulos .
Parabéns pela matéria.
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