Uma máquina potente com funções ordenadas: eis uma boa definição do corpo humano com ênfase aqui para as funções do corpo feminino. As informações a seguir são da endocrinologista Brenda Alberto, siga lendo:
Vamos falar sobre a tão temida menopausa e já sei que quando esse assunto entra em pauta cada mulher fala uma coisa. E ok! Pois experiências e metabolismos são fatores integralmente particulares. Apesar da maioria das mulheres terem queixas, ainda há as mais privilegiadas (sem explicação científica) que passam ilesas pela menopausa – sem sintoma nenhum.
O importante mesmo é estar munida de informações, ajuda médica e aceitando essa fase numa boa, assim será mais fácil.
Afinal o que é a menopausa?
Um despertar, onde a necessidade de autocuidado aumenta. E, cientificamente, nada mais do que o declínio natural nos hormônios reprodutivos. Na prática é quando ocorre a última menstruação há mais de um ano, geralmente entre 45 e 55 anos, marcando o fim da fase reprodutiva da vida da mulher. Ou seja, quando se esgota o estoque de óvulos liberados desde a puberdade, mês a mês, ao longo de 30, 35 anos. Incrível não é mesmo?
“Depois da menopausa a qualidade de vida diminui e não tem como resgatá-la”. Você acaba de ler a maior mentira sobre esse assunto.
Gurias, mesmo sintomáticas, há como melhorar a qualidade de vida com tratamento de acordo com seu perfil, sintomas e exames no intuito de controlar os desconfortos como a desordem do sono, humor e até a função sexual. Agora, se você me perguntar: ok Brenda, e qual o tratamento? Minha resposta é: depende de como o seu corpo funciona, vamos investigar e adequar totalmente as suas particularidades.
Vale a pena mesmo fazer reposição hormonal?
Sim e sim, vou explicar o motivo: o uso de hormônio pós-menopausa trata os sintomas e evita sequelas que a falência ovariana pode trazer a longo prazo. O estradiol – hormônio feminino – tem receptores em todas as áreas do corpo e sua falta durante a menopausa pode provocar consequências. Me refiro aos calorões, cabelos ressecados, humor instável, libido duvidosa, ressecamento vaginal, queda do colágeno, oscilações no peso, palpitação, alteração no odor do corpo e vulva e mudança intestinal. Ainda cito as doenças do coração, osteoporose e Alzheimer nesta lista.
Um dos motivos para que o tratamento seja realizado sob orientação médica é que há contraindicações em alguns casos. A maioria delas por patologias como câncer de mama ou de endométrio, doença cardiovascular e hepática ativa ou sangramento vaginal de causa desconhecida. Em hipótese alguma use medicação sem orientação médica (nem na menopausa e em nenhuma outra fase da vida).
Tratamentos naturais são super recomendáveis
Não é porque sou médica endocrinologista e ajudo centenas de mulheres via tratamento hormonal que desoriento o tratamento natural. Pelo contrário, sempre que pudermos fazer uso dele para viver melhor, que façamos. Seguem algumas dicas naturais para diminuir os sintomas da menopausa:
– Suplementos, lecitina ou isoflavona de soja ajudam a combater as ondas de calor;
– Após o banho, vale colocar os pulsos em água corrente fria e tomar uma bebida gelada para amenizar as ondas de calor;
– Consumir a planta medicinal chamada Cohosh Negro (Cimicifuga Racemosa) pode diminuir a secura vaginal (vale, se quiser, aplicar gel lubrificante antes da relação sexual);
– Consumir regularmente chá de uva-ursina auxilia no combate às infecções urinárias.
A menopausa é um despertar, aproveite para se cuidar e se amar ainda mais.
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