Pode beber depois de fazer a vacina contra a Covid-19?

Você pergunta e nossa equipe responde. Entre as dúvidas mais frequentes sobre a vacina, está: posso beber depois da vacina contra a Covid-19?

Antes de irmos direto ao ponto vamos explicar brevemente como funciona a imunização por meio de vacinas. Segundo especialistas, em vacinas de duas doses, o corpo produz seus anticorpos também em duas etapas. Sendo a primeira (em torno de 20 dias) a responsável pela formação primária de defensores provisórios. E a segunda (também 20 dias) formadora destes defensores provisórios e permanentes.

Vale lembrar ainda que a resposta imune de um organismo é influenciada por fatores como: idade, comorbidades, genética, questões nutricionais e até mesmo a características da própria vacina.

 

 

 

 

 

 

 

POSSO BEBER DEPOIS DE FAZER A VACINA?

Segundo recomendação do Ministério da Saúde, o consumo de bebidas alcoólicas deve ser evitado nas 24 horas após o recebimento de qualquer uma das doses da vacina.

Um estudo realizado pelo Departamento de Ciência e Tecnologia do Conselho Filipino para Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde reforça a ideia de que o álcool atrapalha na imunização. O diretor do Departamento, Jaime Montoya, afirma que bebedores assíduos já tem algum efeito no seu sistema imunológico em virtude da ingestão frequente de bebida alcoólica, fazendo com que seu corpo possa não responder 100% às vacinas.

O álcool pode, de fato, atrapalhar o funcionamento do processo imunológico. Ou seja, nosso organismo precisa estar em homeostase – o mais saudável possível. Assim ele será estimulado corretamente a produzir anticorpos através da vacina.

A ingestão de álcool de forma alguma colocará a vida da pessoa em risco. Um dos motivos para que os especialistas indiquem o não consumo dentro de 24 horas (e outros ainda dentro do período de uma semana antes e depois) está relacionado ao fato de ser uma cepa desconhecida.

RESPONDENDO DIRETAMENTE A PERGUNTA:
POSSO CONSUMIR BEBIDA ALCOÓLICA DEPOIS DE TOMAR A VACINA? NÃO.

Nesse momento o que se espera do corpo humano é a produção de anticorpos e o consumo exagerado de álcool pode interferir nisso. Pois ele atinge diretamente o sistema imunológico. Por isso, evite o consumo exagerado de bebidas alcoólicas por pelo menos 2 dias antes e 7 dias ou, ainda, melhor, durante 15 dias seguintes à vacinação. Todavia, os médicos informam que uma taça de vinho ou uma lata de cerveja não farão mal.

Um estudo conduzido pela Universidade da Califórnia com alcoólatras apontou que o consumo crônico de álcool reduz o número de células T. Ou seja, células fundamentais para a proteção contra infecções virais. No entanto não há evidências suficientes de que o consumo moderado pontual possa tornar a vacinação ineficaz.

Apesar de poucas pesquisas aprofundadas sobre o tema, o fato é que grandes quantidade de bebida alcoólica podem reduzir a capacidade do corpo de produzir imunidade. E neste caso reduz a proteção imunológica, especialmente, para infecções respiratórias, como a Covid-19.

Outra indicação de especialistas, agora para quem já contraiu o coronavírus, é o não consumo de bebidas alcoólicas antes de se recuperar totalmente. Desta forma o infectado protege seu sistema imunológico e permite que ele combata o vírus, além de minimizar o risco de doenças graves do fígado a longo prazo.

ATENÇÃO:

É importante que todos tomem a vacina de acordo com a fila do Ministério da Saúde e não deixem de usar máscara, passar álcool em gel nas mãos e de manter o distanciamento social para que possamos voltar ao normal o mais rápido possível e principalmente para que possamos salvar vidas.

• Procure atendimento médico se tiver febre, tosse e dificuldade para respirar.
• Para denunciar aglomerações, disque 190 – Brigada Militar. Vale lembrar que a identidade de quem denuncia é preservada.
• Denuncie: festas clandestinas, aglomerações em qualquer lugar da sua cidade, pessoas sem máscara, atividade irregulares em geral.
• E, no caso de bandeira preta, vale denunciar também as atividades entre às 20h e às 5h – se você estiver em Cruz Alta. Caso contrário verifique o decreto da sua cidade.

Fontes: O POVO, Saúde.ig