Após os últimos casos da doença no ano de 2015, o Brasil recebeu em 2016 a certificação da eliminação do vírus. Até 2018 o sarampo já não era mais uma preocupação para a saúde pública. Entretanto, nesse mesmo ano foram confirmados 10.346 casos da doença. No ano de 2019, após um ano de franca circulação do vírus, o Brasil perdeu a certificação de “país livre do vírus do sarampo” com a confirmação de 20.901 casos da doença.
Os novos surtos de sarampo têm um motivo claro. A diminuição das taxas de vacinação. Pois ainda não existem tratamentos para a doença e a prevenção é a única forma de combate ao vírus. A alta rejeição ao imunizante é causada não só pela percepção enganosa de parte da população de que não é preciso vacinar-se contra doenças que já desapareceram, como também pelos problemas com o sistema de registro de vacinação. Ambas são causas plausíveis e atuam em conjunto com diversos outros fatores.
Segundo a médica Amariles em entrevista ao g1,”a prevenção é a vacina e o tratamento a gente só dá suporte de vida. Acompanhamos o caso e recomendamos a hidratação e uso de antibióticos, se for preciso, é realmente só suporte de vida”.
Um vírus perigoso:
Transmitido pelo ar, o vírus do sarampo do gênero Morbilivirus, provoca febre alta, mal-estar, tosse persistente, conjuntivite e deixa manchas vermelhas pelo corpo. A pessoa infectada perde peso e massa muscular. Pois o vírus ataca as células do sistema imunológico e reduz por um período longo as defesas do organismo, favorecendo a ocorrência de infecções secundárias que podem matar.
Como você pode agir?
A Secretaria de Saúde (SES) antecipou para 25 de abril o início da campanha de vacinação contra o Sarampo para as crianças maiores de 6 meses e menores de 5 anos. A meta do governo gaúcho é vacinar 90% do público-alvo estimado em 650 mil crianças.
Leve seu filho até um posto de saúde para receber a dose da vacina, essa atitude é fundamental para a erradicação do sarampo no Brasil.
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