O Novembro Azul chega para reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata.
Atualmente a doença é a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias. Por isso as campanhas mundo a fora tem como objetivo orientar, informar e conscientizar. Visto que entender e falar sobre a doença ajuda a decidir o que é melhor para sua vida e sua saúde.
NOVEMBRO AZUL E CÂNCER DE PRÓSTATA, VEJA O QUE VOCÊ PRECISA SABER
Quais fatores podem aumentar o risco de ter câncer de próstata?
Idade: O risco aumenta com o avançar da idade. No Brasil, a cada dez homens diagnosticados com câncer de próstata, nove têm mais de 55 anos.
História de câncer na família: Homens cujo pai ou irmão tiveram câncer de próstata antes dos 60 anos.
Sobrepeso e obesidade: Estudos recentes mostram maior risco de câncer de próstata em homens com peso corporal elevado.
É possível prevenir o câncer de próstata?
Adotar práticas saudáveis diminui o risco de várias doenças, inclusive o câncer. Entre elas estão: ter uma alimentação saudável, manter o peso corporal adequado, praticar atividade física, não fumar e evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
Câncer de Próstata, a doença silenciosa
Para saber mais sobre esse assunto, conversamos com o urologista, Dr. Élio Furian, que nos convidou a partir do princípio desta patológica para entendê-la.
“Primeiro é preciso saber o que é a próstata. É uma pequena glândula que tem em torno de 20g, como se fosse do tamanho de uma noz. Facilitando mais, é como se fosse um gomo de bergamota. E entre esses gomos fica a uretra”.
A próstata é um órgão interno e só pode ser sentida através do toque. Após os 40 anos, ela tende a crescer e aí entra a importância do exame. Ao fazê-lo são sentidas duas polpas digitais na próstata. Ambas devem ter uma boa consistência, porém se estiverem duras, é sinal de que pode haver algo de errado, como o câncer. Esse aumento da próstata acontece com quase 98% dos homens.
Quais são os sinais e sintomas?
Um dos problemas mais visíveis é a dificuldade na hora de urinar, pois, quando aumentada, a próstata acaba estreitando o canal da urina, por isso o jato fica mais fraco, prolongando o ato de urinar e a bexiga acaba não sendo esvaziada por completa.
Na fase inicial, de forma geral, o câncer de próstata pode não apresentar sintomas e, quando apresenta, os mais comuns, além da dificuldade de urinar, são: demora em começar e terminar de urinar; sangue na urina; diminuição do jato de urina; necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite.
“Entretanto, esses sinais são da doença em sua forma benigna, quando aumentada a partir do interior. Já o câncer maligno é bem mais silencioso, como se fosse uma inversão de sentidos” explica o Dr. Élio.
A partir daí que se da à importância do exame de toque e da conscientização que propõe a campanha Novembro Azul.
Quais exames são utilizados para investigar o câncer de próstata?
Exame de toque retal: o médico avalia tamanho, forma e textura da próstata, introduzindo o dedo protegido por uma luva lubrificada no reto. Este exame permite
palpar as partes posterior e lateral da próstata.
>> A importância do diagnóstico precoce do câncer de próstata
Exame de PSA: é um exame de sangue que mede a quantidade de uma proteína produzida pela próstata – Antígeno Prostático Específico (PSA). Níveis altos dessa
proteína podem significar câncer, mas também doenças benignas da próstata.
Qual exame confirma o câncer de próstata?
Para confirmar a doença é preciso fazer uma biópsia. Nesse exame são retirados pedaços muito pequenos da próstata para serem analisados no laboratório.
A biópsia é indicada caso seja encontrada alguma alteração no exame de PSA ou no toque retal.
>> Câncer de próstata o tratamento
Lembre-se, o câncer de próstata maligno é silencioso e incrivelmente perigoso porque não apresenta sinais claros como a versão benigna da doença.
Fonte: algumas informações foram retiradas da Cartilha: Câncer de próstata: Vamos falar sobre isso?, elaborado pelo Ministério da Saúde em parceria com o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
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