Inicia na terça, dia 14, o monitoramento referente a situação vacinal de Febre Amarela nas regiões rurais e periurbanas de Cruz Alta.
Segundo a Enfermeira da Vigilância Epidemiológica – Joice Miron Grenzel, o objetivo é imunizar a população da zona rural que pode estar mais exposta a doença, considerando que a circulação do vírus da febre amarela voltou a ser registrada no Rio Grande do Sul e se encontra em situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Estadual (ESPIE), declarada pela Portaria SES-RS nº341/2021, de 29 de abril de 2021.
“Os habitantes da área rural e periurbana serão visitadas pelo respectivo agente comunitário de saúde e vacinador devidamente identificados em veículo da Vigilância em Saúde, para verificar a situação vacinal e já administrar a dose da vacina se for necessário”.
IMPORTANTE
Quanto aos moradores da região urbana não vacinados, Joice salienta que eles devem procurar a sala de vacinação do Centro de Saúde da Mulher e da Criança, das 8h às 11h30 e da 13h30 às 17h para receber a dose.
O esquema de vacinação é o seguinte:
– Dos 09 meses aos 4 anos, 11 meses e 29 dias: administrar uma dose aos nove meses de idade e um reforço aos quatro anos;
– Pessoas a partir dos cinco anos de idade, não vacinadas: administrar dose única.
“Vale ressaltar que, no intuito de resgatar as crianças que tenham recebido até o ano de 2017 apenas uma dose da vacina antes de completar cinco anos de idade, elas deverão receber a dose de reforço”.
Quem fez a imunização contra a COVID-19, deve respeitar 14 dias de intervalo, sendo contraindicada a vacinação simultânea.
SOBRE A FEBRE AMARELA
Uma doença febril aguda, causada por um arbovírus (vírus transmitido por mosquitos). Os primeiros sintomas são febre, calafrios, cefaleia (dor de cabeça), lombalgia (dor nas costas), mialgias (dores musculares) generalizadas, prostração, náuseas e vômitos. Após esse período inicial, geralmente ocorre declínio da temperatura e diminuição dos sintomas, provocando uma sensação de melhora no paciente. Em poucas horas – no máximo, um ou dois dias – reaparece a febre, a diarreia e os vômitos.
Os casos de febre amarela no Brasil são classificados como silvestres ou urbanos, sendo que o vírus transmitido é o mesmo. A diferença entre elas é o mosquito vetor envolvido na transmissão.
Na urbana, o vírus é transmitido pelos mosquitos Aedes Aegypti ao homem, mas esta não é registrada no Brasil desde 1942.
Na silvestre, os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes transmitem o vírus e os macacos são os principais hospedeiros; nessa situação, os casos humanos ocorrem quando uma pessoa não vacinada entra em uma área silvestre e é picada por mosquito contaminado.
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