Com o maior índice terapêutico da América do Sul, conheça o trabalho da COTEFEM de Cruz Alta.
Criada há 12 anos por familiares que tiveram seus filhos e filhas já recuperados da dependência química surge a Fazenda do Senhor Bom Jesus que atua ativamente na recuperação de mulheres dependentes do álcool e demais drogas químicas. O começo dos trabalhos contou com 4 mulheres e atualmente são 35 em pleno tratamento.
O número total de mulheres que cruzaram pela fazenda passa a marca das 300.
O processo de recuperação tem a duração de 9 meses a um ano. “Completaram o tratamento 95 residentes dos quais 76 nunca recaíram, por isso a CT é tão famosa e tão procurada por todo o sul do país, Uruguai e Argentina”, ressalta Juliano Ribeiro diretor da Fazenda.
A base do sistema deles é a oração, trabalho e disciplina. A partir dos 12 passos e da troca de experiências, procurando desde o começo seguir o sistema Day Top criado pela
primeira comunidade nos EUA buscam a recuperação da recuperação e o apoio mútuo. “Nossa CT não tem fins lucrativos, o objetivo é devolver a vida e criar na pessoa uma nova maneira de viver sem drogas e sem álcool. Temos a ajuda da sociedade cruz-altense, tanto por pessoas físicas como empresas e entidades”, completa Juliano.
Lá não é negado o tratamento a nenhuma pessoa. Do portão pra dentro são todas iguais, não se questiona se a pessoa pode pagar e quanto, e sim se a pessoa tem a vontade de mudar de vida. “Pensamos que é por isso que Deus e a sociedade tem tanto ajudado e o sucesso tem sido magnífico, pois de cada 10 mulheres que se tratam 8 ficam limpas e não recaem”, conclui Juliano que pode se orgulhar por fazer parte dessa equipe Do Bem.
Quem renasceu:
“Ao chegar para o tratamento me deparo com a placa que diz: Aqui Começa o seu Renascimento! Aí já vem o susto, e depois da reunião com o presidente Juliano é que a ficha cai e eu entendo que se não deu no amor, vai dar na dor e minha vida graças à Deus recomeça”, conclui Marta Lima há 6 anos limpa.
Quem ajuda a renascer:
“Dar de si antes de pensar em si é o que move os rotaryanos do mundo todo. Poder apoiar projetos extremamente humanos, como este da COTEFEM entre outros, nos sensibiliza e nos dá a certeza de que estamos no caminho certo em fazer o bem, sem olhar a quem”, ressalta a Presidente do Rotary Clube Ana Terra Franciéle Picinin Borges.
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