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Mundo Pet

Manual do pet idoso

mundo petOs cuidados com seu pet mais velhinho precisam ser diferentes dos que você teve com ele quando filhote e na idade adulta.

Assim como os humanos, os pets estão vivendo cada vez mais e melhor. Um dos fatores importante para que isso ocorra é o controle rigoroso da alimentação. Os bichinhos idosos necessitam de cuidados especiais. Portanto, ter o acompanhamento de um veterinário é imprescindível, pois somente ele saberá lhe orientar qual melhor tipo de alimento e cuidados que proporcionarão ao seu pet a manutenção das articulações, tonicidade cardíaca, função renal adequada, aproveitamento de vitaminas e minerais e conservação do peso ideal.

Deste modo se retarda e até mesmo evitam-se patologias na coluna, insuficiência renal, hepática, cardíaca e outras. Dê ao seu animal velhinho uma prova de carinho. A consulta geriátrica é de fundamental importância para mantê-lo saudável e mais tempo ao seu lado.

A vida média de um cão é de 12 anos. Gatos podem viver até mais de 20 anos.

A longevidade depende de uma série de fatores como:

AMBIENTAIS

Animais de vida livre duram menos que os confinados, devido a acidentes de  trânsito, vizinhos hostis e contato com animais doentes. No entanto, viver menos ou mais deve conduzir à reflexão sobre a qualidade desta vida.

NUTRICIONAIS

Obesidade ou magreza excessiva diminui substancialmente a expectativa de vida deles. Animais idosos com problemas específicos em órgãos vitais como o coração, rins ou fígado, têm seu estado geral revigorado com o auxílio de dietas especiais.

GENÉTICOS

De modo geral, as fêmeas vivem mais que os machos. Enquanto que os animais castrados superam os dois. E os cães de pequeno porte, com ou sem confinamento, podem ter uma vida ainda mais longa.

DE HÁBITO

Os animais de qualquer idade precisam se exercitar regularmente para manter a boa circulação, a firmeza muscular e facilitar a locomoção e as funções fisiológicas. Para os mais idosos, e também os felinos, as atividades para conservar a capacidade de urinar e evacuar sem dificuldades exigem atenção e continuidade. Atividades como pular demais ou violentas devem ser desestimuladas. Os hábitos alimentares carecem de disciplina. Caso eles fiquem inapetentes, procure logo o auxílio especializado. O mesmo vale se houver muita sede, aumento da diurese e episódios diarreicos frequentes.

UMA DESPEDIDA DIGNA
Todo ser vivo tem o direito de cumprir as leis da Natureza: nasce – cresce – fica adulto – envelhece e morre. Nossos amigos (cães e gatos) vivem menos de 1/3 do que vivemos. Não se pode modificar isso, mas a parceria na saúde e plenitude da forma física precisa se manter quando a idade os faz lentos, sonolentos, rabugentos e “esquecidos”.  Temos o dever de amá-los e protegê-los mesmo em seus instantes finais. Fornecer conforto e dignidade nestes momentos mais especiais nos ensina a sermos desprendidos e generosos.

 

Moisés Batista de Oliveira
Médico Veterinário – CRMV-RS 6417