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Medicina Vitale

Asma: 8 fatos que você precisa saber

8 fatos sobre a asma

8 fatos sobre a asmaHoje é o dia mundial de combate a asma, então, não deixe de ler sobre estes 8 fatos da doença:

  1. Asma é uma doença genética. Dados do ISAAC (The Internacional Study of Asthma and Allergies in Childhood) mostram que toda criança tem 20% de chance de desenvolver uma alergia respiratória. Se um dos pais ou o irmão tiver o problema, a taxa sobe para 40%. Não existe qualquer exame clínico prévio para descobrir a pré-disposição asmática, por isso, lembrar-se do histórico familiar continua sendo a maneira mais eficiente de lidar com a doença.
  2. Existem vários fatores que podem desencadear uma crise. O mais comum é a exposição a agentes nocivos, como poeira, mofo ou pelos de animais. Porém, a asma pode aparecer depois de quadros de infecções respiratórias, como gripes, resfriados e sinusites, ou até mesmo em pessoas que têm dermatite de contato. Inalar fumaça ou um perfume muito forte também pode deixar consequências. Em casos mais raros, fatores emocionais já estiveram associados ao aparecimento de crises.
  3. Outono e inverno são as épocas mais propícias ao aparecimento da doença. O tempo seco prejudica as defesas do organismo. As mucosas das vias respiratórias ficam mais sensíveis, o que aumenta as chances de vírus e bactérias conseguirem se fixar na região.
  4. Não existe um exame específico para identificar asma. O diagnóstico é baseado na avaliação do quadro clínico do paciente e num procedimento simples e não-invasivo chamado de espirometria, que mede a velocidade e a quantidade de ar que a criança é capaz de colocar para dentro e fora dos pulmões. Vale lembrar que, como o diagnóstico não é tão simples, os médicos costumam desconfiar de asma após quatro episódios seguidos de crise.
  5. Não tem cura. Porém, com o tratamento correto, a criança pode levar uma vida perfeitamente normal. É importante frisar que, quanto antes a criança iniciar o combate medicamentoso (à base de corticoides inalatórios), maior a chance de ela não precisar de tratamentos pesados na vida adulta.
  6. Maus hábitos alimentares agravam a asma. Um estudo recente da Universidade de Auckland, Nova Zelândia, analisou os hábitos alimentares de 500 crianças em mais de 50 países. Os resultados mostraram que, aquelas que consumiam fast-food pelo menos três vezes por semana, tinham 27% de chances de ter asma. Outro estudo mais antigo feito pela Nestlé Research Center, na Suíça, descobriu que consumir muito açúcar também aumentava o risco de alergias respiratórias. A explicação para essas conclusões é que uma alimentação ruim diminui as defesas imunológicas do organismo.

    7. Vitaminas, as aliadas. Uma pesquisa de 2009 da Escola de Medicina Johns Hopkins, EUA, mostrou que as vitaminas do complexo B, presentes no suco de laranja, cenoura e folhas verde-escuras, e a vitamina D, encontrada em ovos, carnes e peixes e absorvida depois da exposição ao sol, fortalecem as funções pulmonares.

    8. Exercícios físicos são bem-vindos. Afinal, eles – em especial a natação – contribuem para fortalecer a musculatura respiratória. A partir dos 5 anos, as crianças asmáticas já podem recorrer às atividades físicas como forma do tratamento, desde que não estejam vivenciando a crise. Isso porque, nesse caso, um quadro de asma pode piorar ainda mais com o esforço. Converse com o pediatra ou pneumologista do seu filho antes de matriculá-lo em qualquer esporte e pergunte pelo mais indicado.

 

 

 

Fonte: Revista Crescer