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Fisioterapia

Curiosidades sobre o papel da fisioterapia em pacientes de UTI

Tudo o que a fisioterapia pode fazer para reabilitar pacientes de UTI. Siga lendo:

Reabilitação neurológica, respiratória e cardíaca, esse trio comanda a razão pela qual a presença e ação da fisioterapeuta para pacientes na Unidade de Terapia Intensiva (a temida UTI).

Quem explica tudo sobre o assunto é a Bruna Durigon Keller, fisioterapeuta com vasta experiência na reabilitação de pacientes em UTI´s, além da Especialização em Terapia Intensiva ela coleciona inúmeros cursos de ventilação mecânica e anualmente se atualiza por meio de Congressos nacionais e internacionais.

Bruna aponta que, além deste trio de razões, a fisio também diagnostica e previne agravantes musculoesqueléticos, ou seja, possíveis complicações e age para reduzí-las por meio de recursos como exercícios, correntes elétricas entre outros.

Coisas importantes de saber sobre a temida UTI

“Para trabalhar em UTI tem que amar. Ali eu me encontrei, é satisfatório ver recuperado, feliz e agradecendo, aquele paciente que poderia ter ido a óbito, a vida segue e tem o nosso trabalho envolvido, é recompensante”, define Bruna.

Antes de seguir o texto para você entender o real papel da fisio nas UTI´s, Bruna acha pertinente esclarecer que essas Unidades atendem (exclusivamente) pacientes que precisam de monitoramento 24 horas, tanto que lá é ofertado o suporte avançado à vida, o que torna necessário aliar tecnologias ao atendimento multiprofissional.

“Nessas Unidades geralmente podem haver 3 perfis de pacientes: aqueles que fizeram uma cirurgia extensa, aqueles com quadros graves e aqueles que embora estejam no pós-operatório de cirurgias pequenas possuem fatores de risco associado”, explica.

Em relação ao sistema musculoesquelético, por exemplo, muitos indivíduos que ficam na unidade podem perder força muscular, o que demanda atuação do fisioterapeuta, que irá trabalhar para manter um tônus muscular adequado, melhorar a força e função física dos pacientes.

Conquistas da fisio ao longo dos anos

Nos anos 70 houve o reconhecimento da importância de ter atendimento fisioterapêutico nos hospitais, com ênfase na época para a fisioterapia respiratória. Mesmo assim, apenas em 2011 o COFFITO (Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional) reconheceu a especialidade de Fisioterapia em Terapia Intensiva, através da Resolução nº 402/2011.

“A área de ventilação mecânica era feita apenas pelo médico, a fisioterapia conquistou esse espaço”, fomenta.

A partir de então a função do fisioterapeuta em UTI´s é realizar avalição, mobilizar pacientes críticos, promover treinamento muscular respiratório, fazer remoção de secreção, técnicas de expansão pulmonar e monitorar a ventilação mecânica invasiva e não invasiva. Por essas e outras que a presença dos fisioterapeutas eram/são vitais nas Unidades Intensivas da Covid-19”, relembra Bruna.

Sabe quando um paciente faz uma cirurgia e o fisioterapeuta chega na UTI o incentivando em levantar?
Na teoria chama-se mobilização precoce que nada mais é do que a retirada imediata do paciente do leito após a intervenção cirúrgica.
“Esse – levantar – e se dispor ao movimento é mais efetivo do que fazer exercícios com o indivíduo na cama e pode evitar muitos problemas no pós-operatório”, garante Bruna.

 

Para saber mais ou falar com a Bruna, clique aqui ou na imagem abaixo.

 

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