Com o mercado cada vez mais competitivo é necessário comprometimento e agilidade para garantir sucesso em qualquer área. Porém, muita cautela neste momento, porque o estresse pode até ser normal em pequenas doses, mas seu excesso é nocivo para o corpo e também para a mente. Um transtorno oriundo da inadequada forma de trabalho, bem como sua exaustão é a Síndrome de Burnout.
A Síndrome tem origem inglesa, BUR significa “queimar” e OUT “fora”, ou seja, é a combustão completa que se inicia com os aspectos psicológicos e culmina em problemas físicos, comprometendo todo o desempenho.
Na área do sofrimento psíquico no trabalho, – quando a relação do empregado com seu empregador é a origem da carga psíquica – no momento que esse rearranjo não é mais possível, a relação do trabalhador com a empresa é bloqueada e aí então inicia o sofrimento. Com isso vem o desânimo e a desmotivação com o trabalho que pode culminar em doenças psicossomáticas, levando o profissional a faltas frequentes, afastamento temporário das funções e até aposentadoria por invalidez.
As frustrações emocionais peculiares a este fenômeno podem levar a sintomas psicossomáticos como insônia, úlceras, dores de cabeça e hipertensão, além do abuso no uso de álcool e medicamentos, incrementando problemas familiares, problemas nas relações interpessoais de trabalho, despersonalização e conflitos sociais.
Para fugir da Síndrome de Burnot:
Repense o espaço que o trabalho ocupa em sua vida, reveja conceitos, hábitos alimentares e reorganize o seu tempo e atividades, coloque a harmonia entre as áreas chaves da vida! “Corpo são, mente sã”, portanto, procure fazer algum tipo de atividade física. Faça Yoga, Tai Chi Chuan, academia, caminhada, natação ou outra qualquer de sua preferência.
Programe melhor as atividades do dia, deixando espaço para intervalos importantes. O acúmulo de afazeres diários gera estresse e aumenta as chances de falhas, comprometendo a qualidade dessas atividades, podendo afetar inclusive a autoestima do profissional.
Na hora de realizar suas tarefas, procure fazê-las com zelo e profissionalismo, é bem melhor do que tentar fazer melhor do que o outro fez. Busque se diferenciar por competência e não apenas por competição.
A qualidade nas relações interpessoais é fundamental. A presença de um bom amigo ou a interação prazerosa com outras pessoas libera um hormônio chamado ocitocina, o “hormônio da amizade”. A presença deste hormônio no organismo diminui a quantidade de um hormônio nocivo à saúde, o cortisol, também conhecido como o “hormônio do estresse”. Além desse efeito benéfico da ocitocina, a qualidade nas relações interpessoais aumenta a rede de apoio da pessoa, proporcionando mais segurança no ambiente de trabalho.
Giméli Guerra – Psicóloga
Contato: (55) 9 99134544
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