Em 12 das 21 regiões em que o Rio Grande do Sul foi dividido para controle da pandemia, nessa segunda-feira, dia 17 de maio, a região de Cruz Alta está no limite do Sistema 3A. Entenda como é medido esse controle:
O novo plano do governo estadual recomendou ao Gabinete de Crise que sejam emitidos “alertas” às regiões com sede em Santo Ângelo, Cruz Alta, Ijuí, Passo Fundo e Cachoeira do Sul. Este é o segundo A do plano, que começa por “aviso” e termina com “ação”.
Se depender dos técnicos, sete regiões receberão aviso de que o quadro exige atenção: Santa Maria, Uruguaiana, Santa Rosa, Palmeira das Missões, Pelotas, Caxias do Sul e Santa Cruz. O Gabinete de Crise vai se reunir para deliberar sobre os avisos e alertas.
Além das regiões assinaladas para receber as advertências, os técnicos notaram também uma elevação dos casos e internações na Região Metropolitana. Comparando-se os dados do relatório de domingo (16) com o de sábado (15) é possível perceber rápida deterioração do quadro em várias regiões, passadas mais de duas semanas da revogação da bandeira preta, que resultou em geral de atividades.
E o que acontece?
Pelo novo plano, os municípios têm autonomia para afrouxar as restrições às atividades em geral. No segundo estágio, de “alerta”, os municípios das regiões que receberem essa classificação deverão apresentar ao governo estadual um plano de ação, sob pena de ficarem sujeitas aos protocolos mais rigorosos.
O A1 de Aviso
- Quando detecta uma tendência, o grupo de trabalho da Saúde emite um aviso para a equipe técnica da região.
- Ao detectar outras situações, como redução no ritmo da vacinação ou registro instável de dados, o GT Saúde também emitirá um aviso para a equipe técnica da região.
- Quando recebe um aviso, a região deverá redobrar sua atenção para o quadro da pandemia, sendo opcional adotar novas medidas.
O A2 de Alerta
- Quando detecta uma tendência grave, o GT Saúde informa o Gabinete de Crise sobre a necessidade de emitir um alerta para a região.
- Se o Gabinete de Crise decide não emitir alerta, a região segue em monitoramento até a próxima reunião do GT Saúde.
O A3 de Ação
- Se o Gabinete de Crise decide emitir alerta, a região terá 48 horas para responder sobre o quadro regional da pandemia e apresentar uma proposta de ações a serem tomadas (adoção de protocolos mais rígidos, ações de fiscalização etc.).
- Se o Gabinete de Crise considerar adequada a resposta da região, a proposta é imediatamente aplicada, e a região segue sendo monitorada pelo GT Saúde.
- Se o Gabinete de Crise não considerar adequada a resposta, o Governo Estadual poderá estipular ações adicionais a serem seguidas na região em situação de alerta.
Fonte: Gaucha ZH
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