Uma vida sem limitações nem preconceito, esse seria o mundo ideal. Justamente por este motivo hoje, no Dia Internacional da Síndrome de Down, trouxemos a história de Laura, filha de Dóris, cheia de superação e quebra de paradigmas. Confira:
ELA É APAIXONADA PELA DANÇA E PELA VIDA!
“Laurinha sente na pele que a vida não é fácil, mas mostra que a dificuldade pode ser apenas uma palavra difícil para quem tem grandes sonhos” – Dóris Maria Carré Schwerz, mãe de Laura Schwerz de Oliveira – 19 anos.
Logo após o parto, Dóris soube que Laura tem Síndrome de Down. Desde então, começou uma jornada especial. A família assistiu palestras, conversou com pais e mães que passam pela situação e buscou orientações. Aos poucos a incerteza e o medo foram substituídos pela esperança e coragem. “Decidi que não choraria mais, acreditaria no potencial da Laura”,conta a mãe.
Cada um, à sua maneira, fez sua parte para ajudar Laura desenvolver. Os estímulos estavam nas brincadeiras, passeios e acompanhamento nas consultas. Era a união em prol de Laura.
Dóris se emociona ao falar do apoio que recebeu da pediatra Dra. Ana Lúcia Hernandez. Através dela e de tantos outros que, garantiram os ganhos imensuráveis da menina, Laura iniciou a estimulação precoce de desenvolvimento.
Na vida escolar houve algumas dificuldades e com isso trocas de escolas. Os pais ouviram inúmeras vezes que a escola não estava preparada para recebê-la. Mas também encontraram professores que botaram fé nas potencialidades da Laura e não em suas limitações.
“Como toda adolescente ela sofre com espinhas, tem amor platônico, inseguranças, sonha em namorar, é muito vaidosa e ama dançar. Por falar em dança, Laura dança, essa é a paixão dela.”
Laura nos fez entender que o preconceito existe – às vezes ele se camufla -, que falta sensibilidade e respeito. Ao ser questionada sobre o que espera do futuro da Laura, Dóris encanta: “Meu sonho para a Laura é FELICIDADE. Os olhos puxados, o jeitinho de falar, de caminhar, de ser, a pureza de dizer o que pensa. Meu desejo é que Laura seja aceita assim, como ela é”.
Adicione Comentário