Problemas mamários durante a gravidez e especialmente durante a amamentação podem ocorrer. Os mais comuns são dor na mama, ingurgitamento mamário com ou sem sinais inflamatórios e nódulos.
O câncer de mama não é frequente na gravidez, mas pode acontecer. A tendência atual em retardar a gravidez para a 3a ou 4a década de vida acabou associando um aumento do número de casos diagnosticados durante a gravidez e amamentação.
Isso porque o aumento da densidade da glândula mamária, especialmente no segundo e terceiro trimestres da gestação, prejudicam os exames de diagnóstico por imagem e muitas vezes até o autoexame.
Por isso é importante que as mamas sejam examinadas pelo obstetra durante as consultas do pré-natal. A mamografia deve ser evitada durante o pré-natal em mulheres grávidas que não apresentem sintomas nas mamas.
Porém em casos de problemas mamários o exame mais indicado é o ultrassom, pois é um método que não expõe o bebê (o feto) a radiações que possam prejudicar a formação de suas células. A menos que haja uma suspeita real de câncer, a mamografia não deve ser realizada. Se necessário, o radiologista deve realizar este exame protegendo o abdômen da gestante com um avental de chumbo, o que diminui consideravelmente a exposição fetal a radiação ionizante.
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Ressonância Magnética
Outro método de diagnóstico com boa sensibilidade para patologias mamárias, podendo ser utilizada durante a gestação, pois não utiliza radiação e desta forma não traz prejuízos para a formação fetal. Após a descoberta de um nódulo na mama, o ultrassom ainda é o exame diagnóstico de primeira escolha, pois é de fácil acesso e de baixo custo para a gestante.
Autoexame
Esse deve ser realizado pela mulher mesmo no período da gestação reforçando a importância dos exames diagnósticos da mama, mesmo para mulheres grávidas e em período de amamentação.
Drª Fabiane F. Marczyk De Bem
CREMERS 22.849
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