Você sabia que a pele é o maior órgão do corpo? E que você tem feito para protegê-la?
Com essas perguntas de alerta começamos um conteúdo especial de cunho preventivo em pleno Dezembro Laranja, alusivo a Campanhas de Prevenção e Conscientização sobre os ricos do Câncer de Pele.
Para abordar sobre índices, sintomas, prevenção e tratamento conversamos com a Médica Oncologista Dra. Caroline Kist, que adianta: “Diante da queda nos indicadores de morbidade e de mortalidade relacionados à covid-19, as praias e os espaços abertos voltarão a ser ocupados e tal retorno de normalidade deve ser com respeito às recomendações das autoridades sanitárias. E, claro, além deste cuidado, a população deve agregar à rotina às medidas de prevenção contra o câncer de pele.”
Índices alarmantes
“O câncer de pele é o mais comum entre todos os tipos. O melanoma representa apenas 1% dos casos de câncer de pele, mas é a causa da maioria das mortes pela doença.” Veja mais dados:
– O Instituto Nacional de Câncer – INCA estimou em 06/05/2020 que para cada ano do triênio 2020/2022 sejam diagnosticados no Brasil 8.450 novos casos de câncer de pele tipo melanoma (4.200 em homens e 4.250 em mulheres).
– O melanoma é 20 vezes mais frequente em pessoas brancas do que em negras. No geral, o risco de melanoma é de 2,6% em brancos, 0,1% em negros e 0,6% em hispânicos, aproximadamente. Entretanto, ele pode ser afetado por uma série de fatores de risco individuais.
– Mesmo sendo mais comum entre os homens, antes dos 50 anos as taxas são maiores entre as mulheres.
– O risco aumenta com a idade, estando a média atual do diagnóstico aos 65 anos. Porém é um dos cânceres mais frequentes em adultos jovens, especialmente entre as mulheres e menores de 30 anos.
Sinais de alerta
Um sinal pode ser câncer de pele, por isso é importante se observar, afinal, geralmente o 1º sintoma de melanoma são mudanças no tamanho, forma ou cor de uma mancha já existente. A regra ABCDE pode ser usada para lembrar o que deve ser cuidado:
Assimetria: a forma de metade da mancha não coincide com a outra metade; Borda: irregulares, entalhadas ou dentadas; Cor: é desigual, há tons de preto, marrons e canela ou então áreas brancas, cinzas, rosas, vermelhas ou azuis; Diâmetro: maior que 6 mm; Evolução: a pinta vem mudando de tamanho, forma, cor ou aparência.
Outros sinais de alerta: ferida que não cicatriza; expansão do pigmento de uma; vermelhidão ou inchaço; coceira, sensibilidade ou dor; e mudança na superfície da pinta.
Descubra como se prevenir deste vilão:
Limite a exposição à radiação ultravioleta: sempre se proteja da radiação ultravioleta. Quando ao ar livre, procure uma sombra, especialmente entre às 10 e 16 horas, quando a luz UV é mais intensa.
Use roupas adequadas: camisas de mangas e calças compridas oferecem mais proteção, as cores escuras protegem mais do que às claras e os tecidos firmes são melhores do que o vestuário entrelaçado.
Dica extra: o tecido seco protege mais que o molhado, entretanto esteja ciente que apenas se cobrir não bloqueia toda a radiação, se a luz passa através de um tecido, a radiação UV também passará.
Use e abuse do protetor solar: no corpo, rosto e lábios use proteção solar no mínimo (FPS) 30, inclusive em dias nublados. Para garantir a proteção contínua, reaplique de acordo com as instruções da embalagem.
Nada de bronzeamento artificial: os raios UV das câmaras de bronzeamento não são inofensivos, tanto que no Brasil estão proibidas desde 2009. As lâmpadas que fornecem os raios ultravioletas podem, em longo prazo, provocar danos à pele e ainda contribuir para o desenvolvimento do câncer de pele. O risco aumenta se iniciado antes dos 30 anos.
5 tipos de tratamentos mais indicados
Cirurgia para Câncer de Pele Melanoma
Imunoterapia para Câncer de Pele Melanoma
Terapia Alvo para Câncer de Pele Melanoma
Quimioterapia para Câncer de Pele Melanoma
Radioterapia para Câncer de Pele Melanoma
“Todo dia é um bom dia para cuidar ainda melhor da pele que você habita.”
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