O frio chegou, o nariz entupiu e você prontamente recorreu ao descongestionante nasal? Temos um ALERTA para você e te convidamos a compartilhar esse conteúdo com todos que você se importa, é questão de SAÚDE.
Vamos lá, você conhece alguém que na bolsa ou no bolso, não importa a estação do ano, tem sempre um descongestionante em mãos? Quando falamos “descongestionante”, nos referimos a esse mesmo que você pensou, os de pingar no nariz.
Existem no mercado mais de 85 medicamentos com essa “ação rápida”, os dados são da Anvisa, mas assim como qualquer outro medicamente, quando usado sem prescrição médica e por longo tempo – não é recomendado e pode até viciar.
A nossa redação conversou com o Otorrinolaringolosta da Clínica Ventura – Dr Jader Franci Oliveira – CREMERS 35823 sobre os mitos e verdades desse assunto. Se liga:
Por que descongestionante nasal vicia?
Esses medicamentos contem substâncias que diminuem o volume dos cornetos nasais. Os cornetos (conchas nasais) são órgãos esponjosos com grande quantidade de vasos sanguíneos. Em um processo de inflamação nasal eles se dilatam, aumentando o volume dos cornetos e assim causam a obstrução nasal.
“O que o medicamento faz então é justamente contrair estes vasos sanguíneos e em poucos minutos e permanece por algumas horas”, explica.
O Dr. Jader segue explicando que a dependência ocorre pelo efeito rápido, proporcionando alívio imediato da obstrução nasal. Porém, após alguns dias de uso contínuo, passa a ocorrer o chamado efeito rebote, que é a vasodilatação sanguínea da mucosa dos cornetos nasais, causando a obstrução nasal novamente. “Ou seja, o indivíduo volta ao uso repetido da medicação e se inicia o ciclo vicioso, também chamado de “rinite medicamentosa“, salienta.
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Qual é a dosagem correta e como e quando usar?
O Dr, Jader salienta a necessidade de evitar o uso por mais de 3 dias consecutivos e utilizar somente se houver recomendação médica.
As consequências do uso excessivo dos descongestionantes nasais
Além das complicações locais nasais, tais como ressecamento nasal, formação de crostas, rinite medicamentosa e em alguns casos até a perfuração de septo nasal, podem acontecer efeitos sistêmicos (especialmente no sistema cardiovascular), tais como taquicardia (palpitações) e elevação da pressão arterial.
“Além disso, a qualidade do sono pode ser prejudicada, já que alguns pacientes despertam durante à noite com necessidade de usar o medicamento no nariz para assim conseguir algum conforto para respirar, resultando em fragmentação do sono e consequente fadiga diurna”, aponta Dr. Jader.
Substituir o descongestionante nasal por soro fisiológico vai ajudar?
Segundo o Dr Jader com certeza porque o soro fisiológico proporciona limpeza e fluidificação de secreções, não havendo contraindicação ao seu uso.
E como se “curar” desse vício?
O tratamento consiste em cessação do uso do vasoconstritor nasal e, simultaneamente, tratamento da rinite com uso de corticoide nasal, associado ou não a outros medicamentos chamados antialérgicos, prescritos pelo médico otorrinolaringologista.
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