Apesar de a primavera ser a estação mais favorável para o surgimento de alergias, como rinite, bronquite e conjuntivite, geralmente causadas pelo pólen espalhado no ar, elas também surgem fortemente na estação mais fria do ano.
No inverno, devido a aglomerações em espaços fechados, os casos de conjuntivite podem aumentar consideravelmente. Além disso, o tempo seco e o maior contato com ácaros (nas roupas de frio e cobertores que ficam guardadas por muito tempo, por exemplo) também favorecem o surgimento da conjuntivite.
O que é a conjuntivite?
A Conjuntivite é a inflamação na conjuntiva, membrana que reveste a esclera (o branco dos olhos), podendo ser causada por reações alérgicas a poluentes ou substâncias irritantes, e, quando ocorre o contato direto com as mãos, com a secreção ou objetos contaminados.
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Sintomas:
Normalmente, os sintomas mais comuns são os olhos vermelhos. Além disso a conjuntivite pode apresentar:
– Olhos lacrimejantes
– Pálpebras inchadas
– Secreção purulenta (conjuntivite bacteriana)
– Sensação de areia ou de ciscos nos olhos
– Secreção esbranquiçada (conjuntivite viral)
– Coceira
– Fotofobia (dor ao olhar para a luz)
– Visão borrada
– Pálpebras grudadas quando a pessoa acorda.
Tipos de conjuntivite
Bacteriana: De acordo com o oftalmologista Dr. Alfredo Roeber, da Oftalmodonto Clínica, a conjuntivite mais comum é a infecciosa bacteriana, na qual é feito o uso de colírios de antibiótico. “Outro tipo é a conjuntivite infecciosa viral, que é muito contagiosa e responsável pelos famosos surtos ou epidemias. O seu tratamento é a base de colírios anti-inflamatórios, higiene local e cuidados para evitar transmissão a outras pessoas”, explica o Dr. Alfredo Roeber.
Viral: A conjuntivite mais contagiosa é a viral, na qual a pessoa pode transmitir a outras pessoas por um período de até 15 dias. Nesse período, é necessário evitar o contato íntimo e não compartilhar toalhas de rosto.
Fúngica: Essa é a mais rara de todas. Ela pode ocorrer quando uma pessoa machuca os olhos com madeira. E por ser muito difícil de tratar ela pode causar complicações na visão.
Alérgica: Esse tipo de conjuntivite, decorrente de alergia, se apresenta principalmente pelo contato com pólen e ácaros, de forma sazonal, geralmente associada à rinite ou asma e não é contagiosa.
Tóxica: Apesar de muito rara, é muito perigosa. Ela ocorre quando há contato direto com produto químico, de limpeza, venenos ou inseticidas. Se não tratada imediatamente pode causar complicações na visão.
Tratamento
O Dr. Alfredo Roeber ainda destaca que o acompanhamento médico depende do tipo e da intensidade da conjuntivite. “A grande maioria dos casos se resolve em poucos dias, sem deixar sequelas, porém em alguns casos mais intensos poderemos ter lesões oculares que devem ser acompanhadas pelo oftalmologista, muitas vezes durante meses” comenta Roeber.
Prevenção
A prevenção da conjuntivite pode ser feita com medidas simples, como:
– Não coçar os olhos
– Não compartilhar as toalhas do banheiro
– Em banheiros públicos usar toalhas de papel para enxugar o rosto e as mãos
– Lavar com frequência o rosto e as mãos
– Trocar as fronhas dos travesseiros com frequência
– Evitar aglomerações ou frequentar piscinas de academias ou clubes
– Não compartilhar esponjas, rímel, delineadores,…
– Não se automedicar.
Se você ainda ficou com dúvidas ou está com alguns dos sintomas acima entre em contato com a:
Oftamodonto Clínica
Dr. Alfredo Roeber – CRM 18653
Fone: 55 3322 7717 ou 3322 8384
Rua Duque de Caxias, 871 – Centro – Cruz Alta / RS
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