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Conhecido como o Mês das Mães, maio, é um período em que se busca abordar e conscientizar sobre aspectos relacionados à saúde mental materna, com a Campanha Maio Furta-Cor, sensibilizando toda a população sobre o tema.
A secretária Municipal de Saúde de Cruz Alta, Daura Melissa Wetsphalen, enfatiza que a maternidade traz grandes mudanças hormonais e novas adaptações no cotidiano da mulher, esse momento requer cuidados para a saúde mental.
“É de extrema urgência fornecer ações e programas que auxiliem as mulheres no período de gestação, parto e puerpério. Entendemos que a saúde mental materna é um assunto que precisa ser amplamente abordado e discutido”, comenta a secretária.
Para a enfermeira do Centro de Saúde da Mulher e da Criança (CSMC), Franciele Medeiros, a sobrecarga de responsabilidade pode provocar quadro de estresse, ansiedade e, em determinados casos, depressão.
“É preciso estar atenta a rede de apoio e estabilidade emocional dessa mulher. Para uma mãe, tanto no período da gestação como após a chegada do bebê, cuidar da saúde mental se torna um grande desafio”, explica a psicóloga.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão pós-parto atinge cerca de 15% das puérperas nos países desenvolvidos, e 19% nos países em desenvolvimento. Para dar suporte na atenção em saúde sobre esta população, a Secretaria Municipal de Saúde, trabalha com pré-natal humanizado e qualificado em todas as ESFs, prestando consultas de enfermagem, médicas, odontológicas, nutricionais, disponibiliza grupos de gestantes e de atividade física, com acompanhamento desde o planejamento familiar até o parto, seguindo no período de puerpério e acompanhamento do bebê nos primeiros anos de vida, com consultas pediátricas, de fonoaudiologia e nutrição, onde as mamães recebem orientações sobre o aleitamento materno.
Outra importante ferramenta de promoção de saúde materna no município é o Programa Meu bebê em Primeiro Lugar, que tem uma linha de atendimento completo, buscando instrumentalizar os profissionais das Estratégias de Saúde da Família (ESF) da rede básica de Saúde, capacitando-os para a linha de cuidado à mulher durante a gravidez, parto, puerpério e à criança nos primeiros dois anos de vida, proporcionando o crescimento e desenvolvimento saudável da criança, reduzindo os riscos às gestantes.
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