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Fisioterapia

É culpa da labirintite!

Existem inúmeros diagnósticos associados ao labirinto e que produzem sintomas de vertigem, tontura, desequilíbrio, desvio para um dos lados enquanto caminha, quedas, náusea, vômito dentre outros.

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Será que vertigem, tontura, desequilíbrio e náusea são sempre causados pela labirintite?

Você ou algum(a) conhecido(a) seu(a) com certeza já apresentou esses e outros sintomas e por precaução ou preocupação foi para a emergência. Lá ouviu: “É labirintite”! E saiu de lá com a prescrição de uma medicação para atenuar os sintomas. Reconheceu essa cena?

O termo labirintite de fato ficou bastante conhecido e muitas vezes disfunções no labirinto são atribuídas à labirintite. Mas, preciso te contar que não! A culpa, na maioria das vezes, não é da labirintite. Labirintite é a inflamação de todo o labirinto, que fica localizado dentro da nossa orelha interna, e essa condição é menos comum do que se pensa.

Na realidade, existem inúmeros diagnósticos associados ao labirinto e que produzem sintomas de vertigem, tontura, desequilíbrio, desvio para um dos lados enquanto caminha, quedas, náusea, vômito dentre outros.

Em adultos e idosos o diagnóstico mais comum é a vertigem posicional paroxística benigna (VPPB) ou doença dos cristais soltos. Os sintomas duram segundos a minutos e surgem quando há movimentação da cabeça, por exemplo, ao virar-se, ao levantar-se ou deitar-se na cama e ao abaixar-se para pegar algo no chão.

Nesse caso, não há medicação que resolva, pelo contrário, a medicação, em longo prazo, pode prejudicar o funcionamento do labirinto. Mas então, o que pode ser feito? Como vou viver com isso? Calma! Nesse caso, a solução é simples, basta realizar uma manobra e pronto! Os cristais voltam para o lugar de onde não deveriam ter saído. Mas para isso, é preciso ter conhecimento especializado, pois não é qualquer manobra, feita de qualquer jeito. É preciso, antes de mais nada, fazer uma avaliação criteriosa.

E a avaliação criteriosa também é uma premissa para outras disfunções que podem comprometer o labirinto, como a migrânea ou enxaqueca vestibular, a neurite vestibular, a tontura postural perceptual persistente e a doença de Ménière, para dar alguns exemplos.

E a boa notícia é que todas podem ser tratadas e evoluírem para a cura ou para o controle/estabilização. Não é fantástico? Isso é possível através da fisioterapia vestibular.

Esses sintomas podem indicar condições mais graves?

Sim!

Em alguns casos, os sintomas relatados, associados ou não a outros sintomas, podem indicar que há um comprometimento do sistema nervoso central (cérebro). Por isso, é sempre importante procurar um profissional especializado para realizar o acompanhamento. E sim, o fisioterapeuta pode ser um profissional de primeira consulta. E caso ele identifique em sua avaliação algo que possa sugerir um comprometimento central, ele fará os encaminhamentos necessários.

Também é comum observar alguns desses sintomas em pessoas que já apresentam diagnósticos relacionados ao sistema nervoso central, como é o caso de pessoas com doença de Parkinson, esclerose múltipla e traumatismo craniano. E nesses casos, a fisioterapia vestibular também será fundamental.

O labirinto também pode estar comprometido em crianças e adolescentes?

Sim!

Crianças e adolescentes podem apresentar queixas relacionadas ao labirinto e é sempre importante investigar, pois as disfunções podem comprometer sua saúde física, emocional e social. São diagnósticos comuns nessas fases, a vertigem recorrente da infância, a vertigem posicional paroxística benigna e a migrânea vestibular. Todas elas podem ser tratadas.

Nesse público também é comum a cinetose, que é uma sensibilidade, um enjoo ao movimento, característico de quando se anda de carro, avião, ônibus ou mesmo quando se faz uso de brinquedos em parques de diversão ou de realidade virtual. Já imaginou poder ver seu filho brincando, fazendo atividades comuns da sua idade e viajando com você e sua família sem enjoar? Seria fantástico, não é mesmo? Então, procure pela fisioterapia vestibular.

Nadiesca Filippin
Fisioterapia nas tonturas e dores de cabeça
(55) 9 9625 7441
@dra.nadiescafilippin
Av. Presidente Vargas, 1673, Cruz Alta

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