Para quem está interessado em tratar as hipermelanoses cutâneas, mais conhecidas como manchas de pele, esta é a época ideal. Isto porque no inverno a radiação solar é menos intensa, favorecendo o tratamento, pois a redução das manchas depende principalmente da não exposição ao sol.
Os pigmentos são responsáveis pela nossa coloração natural. O mais conhecido é a melanina que se forma principalmente por estímulo da radiação solar. Quando se fazem presentes de maneira uniforme, temos uma pele com tonalidade normal. Porém, quando há um aumento desordenado dela, a distribuição se dá de forma heterogênea, ocasionando a mancha. Observa-se, então, regiões mais escuras intercaladas com partes em que a pele encontra-se com tonalidade homogênea.
O principal agente causador das manchas cutâneas é o excesso de radiação solar, que pode ou não estar associado a outros fatores, como gravidez, uso de contraceptivos orais, de algumas substâncias e posterior exposição ao sol, o que aumenta a produção de melanina.
São vários os produtos cosméticos e dermatológicos que podem ser usados nestes casos, que vão desde produtos mais suaves, aplicados pelo próprio paciente, como peelings usados por profissionais da estética, fisioterapeutas e médicos.
O mais importante, para quem decide tratar suas manchas é realizar uma consulta com um profissional habilitado, para verificar a extensão e profundidade da mesma. A partir daí, será indicado o que fazer para o tipo de mancha identificada. Outro aspecto imprescindível é o paciente entender que o tratamento é demorado, exigindo paciência e dedicação, não podendo ser interrompido, pois pode haver o risco de recidivas.
Associado a esse processo é indispensável o uso de fotoprotetor, bem como não se expor ao sol, pois geralmente os produtos usados para esta finalidade deixam a pele mais sensível, podendo aumentar a extensão da mancha.
Viviane C. K. Nunes Deuschle
Docente na Universidade de Cruz Alta
Mestre em Ciências Farmacêuticas
Doutoranda PPG Ciências Farmacêuticas UFSM
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