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Covid-19

Coronavírus: ibuprofeno e outras medicações que devem ser evitadas

Leia com atenção!

Segundo uma pesquisa publicada na revista científica “The Lancet”, Ibuprofeno, Corticoides e Aspirina são contraindicados para tratar o Covid-19.

Além disso, o ministro da Saúde da França fez um alerta contra o uso de ibuprofeno e levou a questionamentos sobre se essa substância, presente em anti-inflamatórios, poderia agravar o quadro da doença.

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O pedido do ministro francês – de que as pessoas com Covid-19 evitassem o ibuprofeno e tomassem, em vez disso, paracetamol – se deu porque o estudo sugeria que pacientes com diabetes e hipertensão que eram tratados com ibuprofeno tinham mais riscos de desenvolver quadros severos de Covid-19.

Para especialistas os resultados da pesquisa são preliminares, mas, por precaução, não recomendam o uso do ibuprofeno para pessoas infectadas com o novo coronavírus.

“A orientação que nós temos é: procure não usar ibuprofeno. Existem vários outros anti-inflamatórios, antitérmicos – por exemplo, paracetamol – que têm o mesmo efeito e não têm evidência de que têm esse problema”, lembra Granato.

Outros medicamentos

Os especialistas também não recomendam o uso de corticoides – que, explicam, podem ter efeitos semelhantes aos do ibuprofeno. Com o corticoide já ficou muito mais demonstrado que ele piora a evolução do quadro pulmonar”, explica Urbaéz. “E ele promove que você fique com o vírus por muito mais tempo [no corpo] – se era para ficar duas semanas, com o corticoide fica 6”, afirma.

aspirina também não é uma boa ideia para tratar a Covid-19 – porque o medicamento inibe algumas das reações de defesa que o corpo tem ao novo coronavírus.

“Uma das reações que começam a funcionar [no corpo] é a da cascata das coagulações”, explica Urbaéz. “Na coagulação, também participam as células sanguíneas chamadas de plaquetas. A aspirina é um agente antiplaquetário – ela faz com que a plaqueta não funcione tão bem quanto funcionaria sempre. A plaqueta fica inibida”, diz.

O infectologista lembra que, em outras doenças infecciosas, como a dengue, a aspirina também é contraindicada, assim como em outras infecções respiratórias. “A aspirina já demonstrou efeitos perigosos – [é preciso ter] essa prudência e não recomendar como antitérmico e como analgésico. É contraindicado”, lembra.

COMO SE PREVINE?

  • Cobrindo a boca e nariz ao tossir e/ou espirra
  • Usando lenço descartável para higiene nasal
  • Não toque muito nas mucosas de olhos, nariz e boca
  • Mantenha o ambiente ventilad
  • Lave as mãos por pelo menos 20 segundos com água e sabão
  • Se viajar para os locais com circulação do vírus evite contato com pessoas doentes, animais (vivos ou mortos)

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Pessoas com febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório e que viajaram para os países em vigilância da doença, nos últimos 14 dias, também são considerados casos suspeitos.

Relembre o primeiro caso confirmado no Brasil

Foi na quarta-feira de cinzas, quando o Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso POSITIVO de coronavírus no Brasil e em toda a América Latina.

Trata-se de um homem de 61 anos que veio da Itália e agora está em quarentena em sua casa. Nesse processo cerca de 30 familiares dele estão em observação e mais 16  passageiros do mesmo voo serão postos em observação nas próximas horas já que podem ter pego conexões e ido para outros destinos.

ORIGEM DO VÍRUS

O Ministério da Saúde aponta que os primeiros coronavírus surgiram em 1960. E a variação que está infectando na China e em outros 12 países é conhecida tecnicamente como 2019-nCoV. Ainda não se sabe como houve a mutação que permitiu o surgimento do novo vírus.

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É UM VÍRUS QUE VEM PRA FICAR OU VAI SUMIR?

Não se sabe. Alguns vírus, como o da catapora, não voltam a causar a doença novamente após uma primeira infecção. No caso do vírus da zika, por exemplo, o corpo responde e a mesma pessoa não passa a ser afetada novamente, o que gera uma redução natural no número de casos.

A ciência ainda precisa estudar se o 2019-nCoV gera uma resposta imune definitiva ou se uma pessoa pode ser infectada mais de uma vez.