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Corpo e Mente Vitale

Já nascemos viciados em amor

JÁ NASCEMOS “VICIADOS” EM AMOR

JÁ NASCEMOS “VICIADOS” EM AMORO amor incide em uma relação em longo prazo, intensamente emocional, durável, pelo menos na intenção, e mais ou menos exclusiva, mas, uns não sabem amar porque não receberam esse aprendizado da matriz original (mãe) ou de alguma pessoa substituta, outros porque foram feridos na sua experiência amorosa ou fracassados no seu puro anseio de amar.

Segundo Gikovate, “já nascemos ‘viciados’ em amor”. Sem amor a humanidade não seria mais humana.

Se, para uns, a dificuldade afetiva é crônica, para a maioria, de tão camuflado ou encouraçado que está, por vezes, representa que a dádiva amorosa está limitada em corações fossilizados. O ser humano não tem maturação para acolher e conviver com as próprias emoções, muito menos com os que nascem no convívio dos dois mundos, ainda que a priori tenham sido os catalisadores da atração, por consistirem distintos ou semelhantes.

A fonte do amor que tem em cada sujeito é inexaurível, porém se atribui que a felicidade esteja em um outro lugar, e assim se descuida a relação amorosa e seus derivados. O amor apenas parece possível, quando a pessoa é capaz de lidar com a sua solidão e autoestima, assim sendo, poderá tolerar a experiência da solidão a dois.

Segundo Branden, “entre os vários fatores essenciais para o sucesso do amor romântico, nenhum é mais importante do que a autoestima”. A chave da empatia pelo outro é, antes de tudo, a competência de empatia por si. Cada pessoa pode e necessita investir no autoconhecimento e, a partir daí, determinar objetivos e lutar por eles. Cada um de nós tem muito poder sobre a própria felicidade e deve ser capaz de assumir essa responsabilidade. Eu não posso mudar o outro, mas posso e devo assumir os meus erros, mudar o meu comportamento e ajudar a pessoa de quem gosto a fazer o mesmo.

 

JOSELAINE GARCIA
Psicóloga e Hipnóloga
CRP 07-18433