Quem já sentiu o coração disparado, as mãos suadas, as bochechas rosadas e aquele friozinho gostoso na barriga já comprovou que o amor pode, sim, se refletir no nosso corpo. Mas o que muita gente nem desconfia é que amar também faz muito bem à saúde. Pelo menos é o que garante uma série de pesquisas recentes sobre o tema. De acordo com os especialistas, quando nos apaixonamos, o nosso corpo funciona muito melhor, pois o cérebro libera uma série de hormônios em maior quantidade, como a dopamina, a norepinefrina, a endorfina e a oxitocina, conhecida como o “hormônio do amor”, que estimula o corpo inteiro e traz uma série de benefícios para o organismo.
“Embora a gente diga que o amor está no coração, ele está, na verdade, na mente. Por isso, brincamos que quem está apaixonado não sente fome, não pega gripe e vive em um estado de esperança e otimismo eterno”, ressalta Rita Calegari, psicóloga da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.
E não é para menos. Quando amamos, tudo parece mais leve, mais fácil e mais bonito. Nossa autoestima aumenta, temos prazer em nos arrumarmos e cuidarmos da beleza e temos mais segurança para encarar desafios e mais vontade de melhorar nossa qualidade de vida. Além de tudo isso, as reações físico-químicas do amor correspondido no corpo humano ajudam, segundo os estudiosos, a controlar a pressão arterial e aliviar o estresse e a ansiedade, já que as pessoas apaixonadas ficam mais relaxadas ao lado de quem ama. Um simples abraço ou beijo, por exemplo, aumenta os níveis de oxitocina e reduz o cortisol, que o hormônio causador do estresse.
Já durante a prática sexual, além do prazer, muitos benefícios para a saúde estão envolvidos. Isso porque produzimos grande quantidade de anticorpos no sangue, o que aumenta nossa imunidade. Além disso, o organismo libera endorfina na corrente sanguínea, gerando sensação de euforia e bem-estar.
Portanto, se você desfruta de um amor correspondido, lembre-se de tornar a sua relação duradoura com muito companheirismo e reciprocidade. “As relações precisam ser bem nutridas para crescer e dar bons frutos. Precisa de troca, reciprocidade, atenção, muita paciência e diálogo porque, às vezes, acabamos dando ao outro o que queremos receber, esquecendo-se de atender as necessidades de quem a gente ama”, aconselha a especialista.
Fonte: Terra
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